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Diário da Czlmara dos Deputado»

eu estabeleceria o ensino primário geral, o ensino primário profissional, industrial, comercial, agrícola e colonial; incluiria no ensino primário aquelas especialidades de navegação, trabalho de pesca, enfermagem e parteiras até; incluiria, portanto, no ensino primário aquilo que é primário no ensino.

Após o ensino primário poria o ensino primário superior, não com a feição que actualmente tem, mas sim com aquela feição utilitária que tem o projecto inicial, que me parece que é da autoria do actual Sr. Presidente da .República.

Elas teriam no norte do país a sua feição agrícola; elas teriam no Alentejo a sua parte especialmente dedicada à cultura cerealífera; teriam no Algarve a sua feição especializada, av cultura daquelas plantas arbóreas que dão àquela província tantos produtos.

Este" ó o meu desejo e, portanto, a minha satisfação, a minha maior alegria.

Há um ensino secundário e médio, e teríamos também o ensino secundário geral e secundário especializado.

Teríamos a transformarão do nosso regime de ensino secundário.

DS-se uma redução de anos, tomando por modelo as escolas americanas de ensino secundário.

Dê-se-lhe uma certa feição prática, para mostrar que o grande número de alunos que frequentam os liceus actuais ó suficiente e estão aptos para entrar na vida prática.

Devem habilitar-se a estar aptos para entrar na vida prática.

O ensino secundário geral, portanto, deve ter os seus complementos verdadeiros, de carácter geral preparatório, para as-escolas superiores, como em iodas as nações.

O ensino secundário4 superior não deve continuar como actualmente.

Deve ser'útil nas sciências físicas ou químicas, pelos laboratórios, de tal forma que os próprios alunos possam atingir a sua carreira especial.

Todos o sabem, esse -ensino não habilita para a vi4a, chegando à descabelada situação de não saberem fazer um cro-quis.

Sou professor duma escola técnica.

A primeira prova dos alunos ó o dese-

nho duma pirâmide. O aluno em geral não sabe como ;;olocá-la para a desenhar.

Veio com 5 ou 7 anos e não sabe desenhar uma simples figura!

Há alunos que vindo com o sétimo ano do liceu para uma escola técnica, não sabem como hão do desenhar uma pirâmide e que vão ter com o mestre da oficina declarar-lhe que não sabem o que ôle quer.

j É isto preparação para uma escola técnica l

Suponho que não.

Não sei se ó por eu estar incluído no seu número, que tenho a opinião de que precisamos uma superabundância de técnicos, de que por exclusão de partes, aqueles que sejani bons fiquem e os .que sejam maus se aproveitem para serviços subalternos, porque actualmente que temos necessidade de lançar mão dos bons e dos maus, tenho o critério de que um aluno, por pouco apto que seja para determinada profissão, ao atravessar a escola técnica desenvolve a sua aptidão e alguma cousa há-de fazer, ao menos, ao entrar na vida geral do país e, se não puder ocupar cargos de gerência, se não puder ser engenheiro, poderá ser, por exemplo, um bom mestre de uma fábrica.

Vozes: — Deu a hora.

O Orador i—Sr. Presidente: peço a V. Ex.a o obséquio de me dizer se já é a hora de usarem da palavra os oradores inscritos para antes de se. encerrar a sessão.

O Sr. Presidente:-

tos.

Faltam dois nainu-

0 Orador: — Se V. Ex.a me permite, fico com a palavra reservada para a próxima sessão, agradecendo à Câmara o interesse que prestou a esta simples exposição de princípios.

O Sr. Presidente: — A próxima sessão é amanhã às 14 horas com a mesma ordem > do dia que estava marcada para hoje.

Está encerrada sessão.