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Diâríoda Câmara

semi provas, têm de1 confessar que 'é JDbr deinais! tendenciosa a campanná que se está fàzehdb contra Portugal hò estrangeiro |)ará c[ue não deva atentar nela.b Governo. . -. * 4

•Jl propaganda das nações iió estrangeiro merece aos respectivos GBvèrhós ò nlaibr cuidkdb e toda a solicitude:

Em Portugal,, infelizmente, nenhum ín-têirêsse-meíécé^essa propaganda, ííem se prtícurá neutralizar á que interesses cori-cbrreh-íey còiteretiz'am contra nós, nèin criar a'propaganda cie ènàlteciiiiènto nacional âe 4^e carecemos".

Çòhid se íiòs riáo cHègàsseni as dificuldades que tenios cá dentro, como as tem a. Esf)àtihã, como as têm todas as nações; deixanios ainda uidnientar; e prosperar Es dificuldades ijiié os) inimigos de Portugal é os -dá Bepubltca. rortugiiesá lá fora procuram cHar-nbs. E & assim que El Sol-, óú melhor, t^iíe o colaborador de Et Sol, agride còni insinuações absolutamente injustificáveis,algumas dás figuras prima-maciais da Ké|)úblicà.

No artigo a que se refere afirma-se, pôr êxeiiiplo",' ao analisar o novo Governo « a- personalidade da seu chefe, que o SK Cunha LM; político da esquerda; sem' dúvida; mas; político republicano, é um jornalista ultra-vermelho; que o Sr. António Granjo, leàder anui partido •conservador1, assinou o manifesto da revolução de Santarém, que foi democrático bolcjbè-vista e ainBa outras inexactidões, que Lo-rehzò diz^ter trasladado dê jornais porttí-gueses.^Maiã transcreve Lorenzo'notícias como estás: ....

,«.^m- X/isbqa descobriu-se, uma fábrica dg, bombas .em.. i;eÍaçãp com, outras, cin-qu.entas.das.. províncias. (Njbs Porto houve há dias um meetmg comunista ao qual assistiu o.governador civil». .

^Merebem, porvenfvirá; o nome de portugueses i ornais": ^ue J por uíií exaspero de facciosismp; íínpFudèntemente, jporven-tiirá; esmo fornecendo armas ábs inimigos de Portugal para quê rios desprestigiem* lá fora?

^ \ Um' wèeting comunista com'á assis-têncíiá. do' governador civil?! .Gomo, Sr. Présídénie?

p Sr.J Aíiípnid Sfànjtí '(léàdçr liberal) -'-*'- TomjjendÔ): -^- Isso ó uin jíoúcb ver-

dadej infelizmente. O governado!* civil Ho Porto assistiu a uma conferência do Sr. Cristíano de Carvalha.

O Orador (continuando) : — Mas o Sr. Crístiánb dê Carvalho é útó hòmein inteligente e culto, .artista a qtiem o profclemá social seduz e «jue o ostudá e sabe tratar, mas não é um , comunista. A República devei-lhe^ até serviços. '

É ò' cjíiè é iínportáiite frisar ; aqui é ^a intenção com que tendo alguns poucos jornalistas extremistas portugueses pecado por faccíosismo; em Espanha encontram quem pressurosamente lhes reflita as opiniões, evidentemente contra Portugal.

,É einquanto jbrriai^, como til Figaro, téni eíii Portugal redactores, 'ou corres-p"òndentès; que (daqiiív transniiteni fiel- ' mente á situação, El Sol; qííb tènl uni correspondente que ibi condecorado pelo GovéHd Português, espera sempre- os desmentidos da legação. '_ . '

Nà'o tein ele, o'rador, iíem a inipreiisa portuguesa — ã quèiii. prtssia a sua ifoiae-nagem pela grande cainpanha contra os inimigos de Portugal que permanentemente vem mantendo1 — notícia d

E tanto como hos exageros 'dos extremistas portugueses Lorenzo filia as suas asserções em algumas notícias telegráficas mandadas aos jornais estrangeiros. 4 Foram de Portugal essas notícias?

O Sr. António Granjo (Teàder libèíííl): — Há em Badajoz é Oretíse agências de informações contra Portugal pagas pelos inimigos dá República.

O Oràdbr (continuando) : — - Kegisto a declaração, do ilustre DoputàHb^ q.íie'ó um dos inàis incáíisâvéis combatentes da causa' republicana. E registandb-a, reconheço ainda mkis a necessidade de que o Governo, por si e |)elas legações, cuide; sem demora, com o maior patriotismo è. com a maior tenacidade, de fazer com que os nBssbs repí-eseiltantes lá fora não descurem um momento esta questão.