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Fazendo a diferença do. preço dq, rama, antes da guerra com bónus, 4:532 contos e o preço actual de 11:006 contos cpm bónus tem um aumento de preço de 6:274 contos, tirando o aumento de fretes 1:080 contos, ainda ficam 5:ft94 cpntos que dão bem para todos os outros aumentos.

Daqui se conclui que as. ramas estão bem pagas.

Temois 6:475 contos, aptes da guerra para cá.

Aqui £ que está o popto.

O Es.1*1* Sr. Hinistro ficou um poucq admirado, como nos viemos a satjer estas cousas.

Eu digo a V. Ex.^: nós socialista^ temos pessoal empregado nessas fábricas, que nos vem dizer o que 14 se passa.

PÕE esta forma, nós sabemos muita cousa.

Vozes:—.Não descubra os segredos.

O Orador: — Vamos agora fazer um estudo coronarativo.

O preço das ramas, foi num contrato, feito em Novembro de 1917, estabelecido o preço de 3$9Q e a refinação ficou de estabelecer três tipos do açúcar.

Os produtores pediram novo aumento das ramas, Q qual foi para 4$10, continuando os mesmos três tipos de ac,$ca-res.

Ent&o sucedeu o seguinte:

Beclamaram os jornais e fizeram-se reclamações para se criar um tipo único.

Este contrato foi feito e a comissão estabelecem três tipos, ficando o pile a $46, o branco a $44 e o amarelo a $39, nas proporções de 5 por cento de pile, 35 por cento de branco areado e. 60 por cento de amarelo.

Este açúcar amarelo, ou da cor que lhe lhe queiram chamar, não presta.

Depois fizeram um único tipo de açúcar, mas os proprietários da rama recalcitraram logo.

O Governo consentiu que aumentasse o preço da ramu a 4$39.

Ora S. Ex.as começaram a vender o tipo único a $44, o que representava $44.

Logo, fazendo a diferença, S. Ex.as passaram a ter uma diferença de 3$50, como se vê õ, quilogramas a 46 = 2$3Q,

Diário da, Câmara dos Deputados

35 quilogramas a $44, 15$40; 60 quilo granias a $38, 22$80 o que dá 41$50,' tirando $44 por este aumento a refinaria em 100 quilogramas ganha mais 3$50.

Mas vamos agora ver qual é o lucro bruto jlas refinações de açúcar.

Os refinadores compram as ramas por 11:006, e.vendem os $6 milhões fie quilogramas, que l^es são distribuídos, à razão de $44, o que lhes dá 25:340 contos, o .que lhes dá u.ma diferença entre a compra e a venda de 14:834 contos, lucro bruto.

Vejamos agora se .dentro desse lucro bruto, cabem as despesas que têm as refinações.

É preciso dizer quo as duas fábricas mecânicas que temos podem produzir por dia 72:QÒp quilogramas ; emquanto que arç refininações, trabalhando a yaler^ apenas podem produzir 200 quilogramas.

Eu tratei de conseguir elementos para os nieus cálculos sobre as despesas 4e fabrico, que têm as refinações, e não o con-segjji, porque os refinadores esquiyavain--sc com diferentes ardis, dizouuu que não podiam o"ar dados certos, pois que os salários aumentavam dia a dia, o preço dos materiais tambôm, etc., etc.

De tudo isto, eu tirei a conclusão que os lucros chegavam para todas as despesas, dando ainda uma boa margem para ganhos.

Mas na representação entregue ao Sr. Ministro da Agricultura, e que eu há pouco citoi, há uni facto curioso: os produtores das ramas pedem para que elas sejam pagas à. razão de $4Q cada quilograma^

Vem depois os refinadores e dizem que concordam, querendo, porém, uma margem de $10, podendo ainda vender o açúcar quando aos retalhistas por $58, não sei para que serão niais estes $08, será para direitos?!! A fim de que cada quilor grama de açúcar amarelo seja vendido ao público a $60.

j Há ainda mais, todavia!

Querem a liherdajle para o açúcar branco!...