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de 10 de Fevereiro dt 1920

véhido de que o anúncio iria publicar-se, podia apresentar-se para fazer o fornecimento de quarenta ou cinquenta vagões no prazo do cinco dias.

Sr. Presidente: se se nomear essa comissão de inquérito ó preciso que ela não tenha o simples objectivo de averiguar de fornecimentos. .Essa comissão deve ter também o direito de agregar a si criaturas com rosponsabilidades de ordem técnica j quer estejam dentro ou fora do Parlamento, para averiguar do funcionamento dessa instituição.

Pela rápida consulta que fez duns papéis que o Sr. Ministro do Trabalho fez o obséquio de me mostrar, verifiquei e seguinte : é que a maior parte do dinheiro gasto têm sido empregado em terraple-riagéhs.

Também sé diz que o Sr. governador civil de Castelo Branco mandou um telegrama dizendo que o apontador da Covilhã se tinha alcançado em 2 contos, etc.

Aproveito a ocasião para enviar paru a Mesa um aditamento para que essa comissão possa agregar as pessoas que julgue convenientes.

O orador não reviu.

Ò.Sr. Ramada Curto: — Concordo coin a proposta do Sr. Cuiiha Liai.'

O Sr. Álvaro de Castro: — Declaro a V. Ex.íl que estou de acordo coin ã proposta do Sr. Ministro do Trabalho.

O Sr. Manuel José dá Silva (Oliveira de Azeméis): — Pedi a palavra para en-viar para a Mesa nma ^proposta de subs-titulção, para -que a comissão parlamentar fique munida com os poderes que foram dados às comissões parlamentares de 1916.

Foi. lida ria Mesa a proposta e aprova-, 'da. Ê a seqidnte:

Proposta

/ Proponho que a Câmara dos Deputa-dos nomeie lima comissão de cinco inem-bròs, podendo agregar a si os elementos técnicos, ainda que não parlamentares, que julgar necessários, a fim de se sindicar a administração dos Bairros Sociais, ficando munida dos poderes concedidos às comissões parlamentares de inquérito cria-

das pela lei de 1916.— Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis).

Foi considerada prejudicada a proposta do Sr. Ministro do Trabalho.

O Sr. Presidente:—Vai votar-se o requerimento do Sr. António Francisco Pereira.

O Sr. António Fonseca (Ministro das Finanças) (sobre o modo de votar): — Desejava que V. Ex.a me informasse da resolução da Câmara.

A proposta que se tem estado a discutir, que é da minha autoria, tem realmente uma urgência absoluta de ser convertida em lei, porque pelos diversos Ministérios há nada menos de quinhentas vagas, cujo preenchimento é solicitado por todas as formas e feitios.

Ora, se a Câmara não habilitar o Governo, aprovando esta proposta, a proceder em harmonia com as disposições-nula exaradas, teremos do preencher ossas vagas sem atender a essas disposições, e assim ver-e há o Governo obrigado a nomear todos os aspirantes da Alfândega e fiscais dos impostos sem podermos ir amanhã buscar para esses lugares o pessoal que esteja a mais noutros serviços.

Eu conheço inteiramente a justiça que existe naa reclamações do pessoal da Casa da Moeda, mas não posso concordar em que a discussão da minha proposta seja prejudicada com a discussão do projecto sobre a Casa da Moeda. Alôm de todos os outros prejuízos que advêm da demora da aprovação da minha pro.-posta, há o inconveniente de a Câmara me reter aqui pára a sua discussão em prejuízo doutro trabalho em que me tinha ocupado.

Assim, nada posso fazer de útil o a minha passagem por estás cadeiras será um compasso de espera quo o meu patriotismo de nenhuma forma pode acoitar.

A hora não ó para compassos de espora. Não prossigamos no sistema con-donado por todos nós de entrançar assuntos uns nos outros. Sigamos coin método, para quo o trabalho saia profícuo.

O orador nào reviu.