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requeiro a V. Ex.a que ele baixe à comis- ' são de finanças.

O Sr. Presidente:—Não me, parece que o projecto de lei apresentado pelo Sr. Velhinho Correia traga aumento de desposa, desde que S. Ex.a declare quoo mausoléu será construído por conta da família.

O Sr. Sá Pereira:--Sr. Presidente: peço a V. Ex.a se digne consultar a Câmara sobre se consente que o requerimento do Sr. Velhinho Correia seja dividido em duas partes; isto é, que seja votada separadamente a urgência e a dispensa do Regimento.

Foi aprovado.

O Sr. Brito Camacho (sobre o modo de votar): — Sr. Presidente: suponho que a Câmara não sabe bem do que se trata, e é esse o inconveniente de se pedir urgência e dispensa do Regimento.

O projecto é por tal forma ridículo, q%ue eu estou convencido de que • a Câmara se soubesse do que se tratava, nem sequer o tinha admitido.

SÊ. Presidente: a pretexto de se prestar uma consagração a um republicano, que o foi, e dos mais valiosos, pela sua inteligência, pelo seu estudo e pelo seu carácter, o que se pretende é apenas prestar homenagem a um vivo que por nenhuma dessas qualidades deve preocupar a atenção da assemblea.

Vir pedir-se à representação nacional que autorize a construção dum mausoléu, não para lá meter, apenas, um homem que pelos seus serviços à República merece essa homenagem, mas para lá meter indivíduos que a República não conheceu, não conhece,-nem conhecerá, é sobretudo dum ridículo que nunca se atingiu.

Haja um pouco de decoro nestas exibições grotescas; e, já que não houve maneira de evitar que um projecto restabelecendo os enterramentos nas igrejas fosse mandado para a Mesa, ao menos en viemo-lo para as comissões.,

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Velhinho Correia:—Sr. Presidente: pedi a palavra apenas para dizer que, se mandei o projecto para a Mesa,

Diário da Câmara dos Deputados

foi porque ele foi sancionado pela Câmara Municipal de Tavira, terra da naturalidade do falecido Tomás Cabreira, bem como por Outras câmaras municipais. No emtanto a Câmara é soberana, enfara o que entender.

Tenho dito.

Posta à votação a urgência, f<_ p='p' peitada.='peitada.'>

O Sr. Presidente: — Vai continuar-se na discussão do projecto sobre exames do instrução primária.

Vai proceder-se à contraprova do artigo 1.°

Foi aprovado.

Foi considerada prejudicada a seguinte:

Proposta de substituição

Proponho que o artigo 1.° seja assim substituído: r

Art. 1.° É permitido no corrente ano escolar para exames de instrução primária, 1.° e 2.° grau, nos termos da lei em vigor à data da publicação do decreto n.° 6:675, que regulou a admissão aos liceus.— Brito Camacho.

É lido na Mesa o artigo 2.°, que é aprovado em contraprova requerido pelo Sr. r António Mantas.

É lido o artigo 3.°, na Mesa.

O Sr. Tavares Ferreira: — Sr. Presidente : pedi a palavra para enviar para a Mesa um artigo novo, concebido nos seguintes termos.

Proposta

Proponho o aditamento do seguinte artigo :

«Art. Para a admissão no Conservatório servem indistintamente estes exames ou o de admissão aos liceus».— Tavares Ferreira.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Sr. Presidente: tenho pena de não ter estado presente a quando da discussão e votação do artigo 2.°, mas, no emtanto, a propósito deste artigo novo, eu desejo fazer algumas considerações para as quais peço a atenção da Câmara.