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E preciso remodelar, suprimir e modificar as normas do ensino "industrial em Portugal.

Sr. Ministro, eu chamo a, atenção de V. Ex.a para a supressão das-escolas secundárias; suprirna-se, remode-s.Oj faça-se delas, escolas secundárias de- capatazes, com ensino nocturno, porque é disso que precisamos.

Eu sei que com isto que estou dizendo, colegas meus me lançarão a excomunhão, mas com isso pouco me importa.

Entendo que isto se deve dizer.

O Sr. Presidente.-:—Previno.S.Ex.aque faltam apenas sete minutos-para se-passar a parte destinada aos Srs. Deputados falarem antes de se encerrar a sessão.

V. Ex.a deseja terminar as. suas considerações ou ficar com a palavra reservada '?

O Orador:—Podia, então a V. Ex,.a para ficar com a palavra, reservada.

O Sr; Manuel José

No dia 6 ou 7 do mês passado foi publicado pelo Ministério- do Comércio um documento que-dizia respeitosa sobretaxa de exportação.

Nesse diploma,, entre-ou.tr.oa> casos, que -mere.cenu censura, vem. consignada a sobretaxa de- $20- por quilogr,ama:, p.ar,a,'o azeite.* de baleia, que, em. grande quantidade -se- exporta-.das ilhas.

N&Q- se- compreende, Sr1., Presidente, qual o critério que guiou o.. Sr., Ministro do-. Comércio, na aplicação desta.sôbretaxa elevadíssima^ que impossibilita a sua- drenagem parai o es.trang^iro, visto, qu,e

Sr,.- Presidente :.não se compreendo-que .a .sobretaxa lançada, sobra o azeite- da-bas-leia, seja a mesma que é lançada sôbre^o azeite de- oliveira j e-isto.-apenas, vem. demonstrar- que.- o Ministério dó Cornór;cio pr/ocede: à.s- vezes tam. levianamente-, que colo.c$ • entidades- várias em. situação difír ,oil$ comot colocou; agora, a classe- dm exportadores de azeite de baleia.

Diário da Câmara dos Deputados

V. Ex.a atentas estas considerações, procederá conforme for de justiça, na certeza porém, que facilitar a exportação do azeite* de baleia, corresponde a uma drenagem de ouro para dentro do país.

Aproveito a presença do Sr. Ministro da, Instrução para muito rapidamente1 tratar do seguinte-:

Recebi- um. telegrama do Sr. Presidente do Congresso dos Professores Primários que se realizou em Coimbra e que diz o seguinte:

Leu.

Decerto V. Ex.a não ignora que no Instituto do Professorado Primário se fez uma reforma, com o único pretexto de criar, lugares para incompetentes provados.

Hoje existe ali um elenco de professores e amanuenses em. número sensivelmente igual ao dos alunos.

Isto não pocle ser, nem pode continuar.

Mas o que é interessante ó que emquanto o diploma que criou o Instituto do Professorado Primário dizia que a direcção deste instituto devia ser entregue a um professor, c nomeou-se para lá um indivíduo, pondo de parte a sua fundadora.

Estou certo que V. Ex.a poudorará estas razões, e providenciará no -sentido de se fazer justiça.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, quando o orador devolver,, revistas, as notas Jaquigr-áficas.

O Sr. Miniatr.o do Comércio e,Comunioa-r coes (Velhinho Correia): — Sr.. Presidente : respondendo ao Sr. Manuel J.osó da Silva,, tenho, a dizeu o. seguinte:

Conheço o decreto das sobretaxas, de» ciieto publicado pelo- Sr." Lúcio de Azedo, nos- últimos- dias da sua 'gerência. Em .pjniELGÍpio, acho que* são de. manter as- sobretaxas, e também em principia, p.ela leitura sumária que- fiz desse diploma; acho que,- algumas sobretaxas estão- carregadas..

Portanto', a minha orientação vai. ser: manter"as sobretaxas, mas aliviar algumas,, no que for justo.