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Diário da. Gamara dos-Deputados

primeira, .medida de despesa a apresentar para ser- discutida nesta- casa. Mas eu vejo, Sr. Presidente, c.om, sentimento, que -esta Câmara já votou, medidas de despesa, sem votar medidas algumas de receita..

Eu desejaria que esta Câmara se manifestasse, sem a menor delonga.,, na solução deste caso.

Há: oficiais na situação de reserA~a e reformados que estão na situação miserável de- pedintes ^.(Apoiados).

Isto não o& envergonha ; a vergonha é para nós. (Apoiados).

Há lares em' que há um .só par de botas para o, pai è para o filho; quando o pai sai, tem que ficar o filho em casa; quando c filho sai, tem q.ue ficar o pai e.m casa.

Diversos apartes.

O Orador: — Outros lares em que há doentes, e já não têm cousa alguma que possam empenhar.

; Isto é a maior das vergonhas ! . . .

Há mesas em que a falta de pão. é tal, Sr. Presidente, que se dariam, por muito contentes se tivessem, para mitigar a fome, um rancho de sargentos, ao

O Sr. Tomás Rosa: — Há generais reformados que reecebem. tanto co.mo um segundo sargento.

O Orador: — Há sargentos q.ue recebem cento e tantas mil réis.

Isto é anti- disciplinar. Isto não pode ser. (Muitos apoiados}.

Peço- pois a V.. Ex.a que consulte a Câmara para que se. ponha em discussão na sessão seguinte o Deferido projecto, isto. é, antes da or.dem do diat da sessão .de> .amanhã, visto hoje já não haver tempo.

Tenho dito.

O Sr. Presidente:— Em ocasião, oportuna- porei à votação. o, requerimento de

y. Ex.a

O. SiC António Francisco Peneira;: -~ Sr,. Presidente: pedi a pai a-vra para chamar a a.t0n§ã,o da Sr. Ministro ' d.o Interior parai unx assunto qu3 & digno da, atenção. de S., Bx.5y mas como não está presente-, pego • a.0i Sr. Miniatro dá; Bjjstr.ução. O) fa-

v;or de transmitir a j3. Ex.a as considerações.

Kuma carta publicada no domingo, último, num jornal de Lisboa, dizia-se que se continua jogando na cidade, e que um chefe de repartição do governo civil tentara subornar um agente de polícia, dando-lhe 50$ para que, ele não vigiasse uma casa de jogo conhecida pelo CÍub Palais B-oyaL

Trata-se de

Chamo, pois, a atenção, do Sr. Ministro da Instrução para este facto, para .que S. Ex.a transmita as minhas considerações ao Sr. Ministro do Interior, a fim de se saber se S. Ex.a está nas intenções de reprimir estes abusos, e castigar a autoridade que porventura não tenha cumprido os se.us deveres. .Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Instrução (Rego Chagas): — Sr. Presidente : tenho a dizer ao Sr. António Francisco Pereira que comunicarei ao Sr. Ministro do. Interior as considerações que acaba de fazer. .

O Sr- Santos Graça: — Mando para a mesa, um parecer da comissão de pescarias.

Vai adiante por extracto.

O Sr. Tomás Rosa:—Sr. Presidente: pedi a palavra p.ara.coroborrar as considerações feitas pelo Sr.. Estêvão Águas,, pedindo para ser posto em discussão o projecto a qu.e S. Ex.a se referiu na sessão de amanhã, visto que hoje o não pode ser.

Sobre esse projecto eu posso dizer que a comissão de guerra tem em vista modificar o decreto 5:570 conforme as reclamações feitas.

Esse projecto já tem o parecer das comissões.de guerra & de finanças e a aprovação; d.0 Sr. Ministro das Finanças.

Se não tem sido já discutido foi porque-0: Sr.. Pina Lopes não- o. quis assinar pôr falta de receita., e eu só. ontem, consegui que; o Sr.. Ministro das Finanças-.actual o assinasse;.