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Representação

Dos funcionários da Câmara Municipal de Faro, pedindo que seja atendida a sua situação económica.

Para a comissão de administração pública.

Requerimentos ,

Do alferes miliciano do grupo do artilharia de guarnição, Jacinto Cabral Aino-rim da Cunha, pedindo para que seja alterada a alínea g), cia circular n.° 110, de 15 de Outubro cíe 1919, a fim de não perder a carreira militar a que se destinava.

Dos oficiais reformados, Francisco uer~ nardino de Morais Sarmento, capitão veterinário; Aníbal António, alferes; Carlos Alberto Pereira da Costa, alferes; Raul de Távora e Araújo M. Canto e Castro, alferes; Armando Luís Pereira de Almeida, alferes; Francisco de Pádua, capitão; Augusto do Nascimento Lopes, capitão ; Manuel Brás de Faria, capitão; João Marques de Meranda, tenente; Manuel Rebelo Marques, tenente; João Lopes Gomes, tenente ; António de Castro Lopes, tenente; Dimas de Jesns da Silva, tenente; Miguel Augusto Ferreira Pinto, tenente; Artur de Almeida Carvalho, tenente; Júlio Augusto Teixeira Pinto, tenente ; Francisco Pereira da Costa, tenente, pedindo para que seja convertida em lei a proposta do Sr. Ministro da Guerra, apresentada em 14 de Abril último.

Para a comissão de guerra.

Antes da ordem do dia

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis): — Sinto não ver presenfe o Sr. Presidente do Ministério, mas como está presente o Sr. Ministro das Colónias, peco a S. Ex.a para transmitir as minhas considerações ao Chefe do Governo.

Sabe V. Ex.a que de há tempos a esta parte se vai arrastando a questão dos eléctricos. Sabe 'V. Ex.a que estão eni li-tígkrduas partes: a Companhia representando os seus interesses, e a Câmara Municipal representando os interesses duma parte dos munícipes de Lisboa.

Não se tom visto até hoje, nem duma parte nem doutra, vontade de resolver o assunto; e o único prejudicado tem sido o público.

Diário da Câmara dos Deputados

Por parte do Governo, infelizmente, não tem havido o desejo de solucionar o conflito.

O Ministério tem-se mantido impassível. O facto, porém, ó que se até agora, se tem mantido tudo em ordem, a situação pode transformar-se duin momento para o outro.

A desordem pode surgir de repente.

O Governo tem perante si um problema de ordem pública.

Entra na sala o Sr. Presidente do Ministério.

O Orador: — Como está-presente o Sr-Presidente do Ministério pedici a S. Ex.:* para intervir nesta questão da greve dos-j eléctricos.

Não é de admirar que em virtude dês-te conflito dentro em brove haja alteração de ordem pública. É isso que S.Ex.a deve evitar.

O orador não reviu. ,

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro da Agricultura (António Granjo): — Felicito-me porque a questão dos eléctricos que está gravemente prejudicando a vida económica da cidade seja levantada nesta casa do Parlamento, visto que tenho, em nome do Governo, de dar explicações claras.

Não ó desconhecido da Câmara que o-Govêrno, logo que tomou posse do podcrr empregou todas as diligências para verse conseguia, um acordo entre a Câmara e a Companhia dos Eléctricos.

O acordo que propunha, era tam aceitável que foi aceito pelos próprios interessados que a Câmara diz querer defender.

Por fim supus que a Câmara queria resolver a questão nesse mesmo sentido. A questão tinha chegado, após várias diligências a um certo estado tendente a chegar-se a acordo. E na questão dos passes, a Câmara e a Companhia, a meu pedido, tinham acedido a que os passes neste segundo semestre ficassem em 70$ e ficariam assim até que se concertasse um apôrdo definitivo.

A Câmara queria os passes a 60$ e a. Companhia a 80$.

A meu pedido a Companhia cedeu para que os passes custassem 70$.