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vida livre e relativamente desafogada, dando ao povo o direito à. vida,e aos-Governos da. República o tempo necessário para.bem. se desempenharem da- administração pública do.país, e:

Considerando que ista é só possível • •desde que se iniciem as concentrações in-

Considerando que somente estas grandes • concentrações industriais poderão per-imitir o desenvolvimento, das nossas indús-rfrias por um inteligente emprego, da má-»quina je O' consequente aumento de produ-tjção, estabelecendo, sempre, que as câmaras municipais o não queiram, os seus armazéns reguladores;

a3 atendendo a que este ou qualquer •outro Governo, que tente continuar a. administrar o país dentro do mesmo crité-TÍO, só cons-eg.uirá afundar mais e anais a rnaeionalidade, que a todos os portugueses compete salvar, não merecendo pôr -•esta mesma razão aquele carinho e respeito que ao povo devia merecer;

d) Parlamento, da Republica.Portug.uesa -Eena sua-"sessão de 19 de Outubro, conhecendo a nulidade dos esforços do actual ^Governo, par i bem administrar o país e .manter a> ordem, tnm necessária ao progresso da nação, porquanto não atacando o mal-estar do povo na sua origem, destruindo-lhe as causas- e antes teimando «m manter os privilégios do capitalismo nacional em detrimento dos que trabalham, resolve:

1.° Retirar, a sua. confiança, ao actual Crovêrno:

2.° Permitir a organização duniG-ovêr-3io-com objectivos definidos, cuja base seja:

JL) Equilíbrio orçamental;

iB) Redução das dospesas militares;

''C) Adaptação dos nossos arsenais mi-flitares-às indústrias produtivas-;

I)-) Nacionalização', das "-indústrias;

J2) • Salário- mínimo;

Diário da Câmara dos Deputados

F] Efectivação dos Seguros Sociais Obrigatórios sob todas as modalidades, reformando-se no sentido da assistência preconizada ter por base o salário mínimo. — Augusto Dias da Silva.

Se não enveredarmos pelo caminho da nacionalização, este caos em que já vivemos há-de agravar-se e o país perecerá sem remédio.

Nós não temos comércio nem indústria:—temos- somente um bando de gananciosos que, sob a protecção do Go- ' vêrno, dia a dia aumentam de voracidade, numa audácia que pasma e que é intolerável.

O país não pode ser governado por homens que são incapazes de determinar dois pensamentos.

V. Ex.a está alimentando os conservadores, está alimentando a Rua dos Capelistas.

Á finança já grita por todos os lados. A propaganda na. imprensa para o aumento da circulação fiduciária é enorme,

Y. Ex/- não traz medida-algum a tendente a equilibrar o orçamento; Y. Ex.a apresentou-se sem medidas, aem programa o o que traz tom por fim aHrtfentar os que vivem à custa do. país-.

O pais não sabe para.onde-caminha e V. Ex.as não tCm. razão do s© sentarem nas cadeiras do Poder, e- porq.ne assim penso é que mando para/a Ilesa a minha moção, de desconfiança.

A. maioria, querer derrubar' o Governo, mas não. tent. coragem: e põo-se'ao lado do Governo corn: relação aos-ferroviários.

O Governo taiubôm. não pode sor subs-tituído.-poir. crealuEas-conuxY. J3x.as'

Sr. Presidente1 cio Ministério: a minoria socialista deseja saber se-o Gover.no aceita uma. plataforma com respeito aos ferroviários, ou se nian-tôiiu as suas determinações s

Y. Ex.a pode- estar certo que a minoria socialista não largará o assunto. A minoria socialista precisa saber isto.

V. Ex.i1, Sr. Presidente do Ministério, dá-mo a impressão de.não estar ouvindo o qwe digo.