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Sessão de õ de Novembro de 1920

O Deputado fala do seu lugar, o Minis-íro também, e todos os outros Deputados devem ouvir do seu lugar.

Deve dar um aspecto pouco agradável a formação desses grupos, pois dú a impressão dum homem que vende elixires e que aqueles que estão à sua volta aguardam os milagres que ele possa fazer com esses elixires.

Por isso, ao passo que me sinto melindrado pelas afirmações feitas pela imprensa a respeito duma votação, porque elas são uma falsidade, estou ao lado dela sobre a critioa feita à decompostura que há nesta casa.

. Porque entendo que os parlamentares •d.eveni ocupar os seus lugares, o meu protesto vai a ponto tal que, de futuro, quando vir qualquer .Ministro no uso da palavra e grupos em volta dele, eu protestarei e furei entrar a disciplina nesta casa.

Tenho dito.

O Sr. Lalislau Batalha: — Sr. Presidente: em 23 de Junho deste ano mandei para a Mesa um requerimento, a fim de me serem fornecidos diversos documentos.

Como até o presente eles não me foram entregues, eu pedia a V. Ex.a o favor de mo informar qual o motivo dessa demora.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente:—Vou mandar informar e, depois, transmitirei a V. Ex.*

O Sr. Ladislau Batalha: — Então, se V. Ex.a me permite, eu envio para a Mesa novo requerimento, pedindo que, pelo Ministério da Agricultura, me sejam fornecidos os seguintes documentos:

Leu.

O requerimento vai publicado nos «Documentos enviados para a Mesan.

O Sr. António, Mantas: — Sr. Presidentes des°ejava que V. Ex.a me informasse acerca do destino que foi dacio à proposta n.° 417-C, apresentada pelo Ministro da Guprra de então, ,o Sr. coronel Estô-vão Aguas. Essa proposta, que tem por fim dar uma reparação aos militares que se invalidaram na guerra, foi apresentada em 27 de Abril; como não tenha sido o parecer da

comissão, apesar de decorridos já seis meses, natural é que eu deseje ser informado sobre o destino dado a essa proposta.

O orador não reviu.

O Sr. Estêvão Águas: — Como vogal da comissão de guerra, a*evo informar a Câmara de que a proposta n.° 417-C, a que se referiu o Sr. António Mantas, foi entregue ao Sr. Américo Olavo, vogal dessa comissão, que foi nomeado seu relator. Só S. Ex.H poderá dizer em que-altura está o relato da referida proposta.

O orador não reviu.

O Sr. António Mantas: — Em presença das declarações feitas pelo Sr. Estêvão Aguas, peço a V. Ex.;i, Sr. Presidente, paríi insistir com a comissão de guerra no sentido de ser dado parecer à proposta n.° 417-C com a possível urgência.

O orador não reviu.

O Sr. Orlando Marcai: — Sr. Presidente: não voltaria a tratar do assunto'que diz respeito à substituição do governador da colónia de S. Tomé se, porventura, ontem o Sr. Ministro das Colónias,1 na resposta que deu à minha pregunta, não fizesse algumas afirmações que não mereceram a inteira aquiescência do meu espírito, visto não ter com elas concordado nem na forma, nem nos fundamentos.

Começou S. Ex.a por fazer a afirmação errónea de que eu tinha tratado do assunto por mero capricho oposicionista, quando é certo que, ao levantar qualquer debate ou . ao formular qualquer progun-ta, me não anima senão o muito desejo de defender a justiça e o direito dos que se julgam prejudicados.

Afirmou ainda S. Ex.a — certamente por ter sido mal informado — que eu fizera uso dum telegrama que, por uma gentileza especial para com S. Ex.a, aliás merecida, me apressei a mostrar-lho, quando a verdade é que eu nem sequer o li à Câmara.

Preguntei então e simplesmente ao Sr. Ministro, das Colónias quais os motivos que o levaram a substituir o tenente-co-ronol de cavalaria, Sr. \relez, pelo Sr» Lemos»