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Vêem V. Kx.:is que assim eu pretendo por todas as maneiras cobrar as contribuições aumentadas.

E deixem V. Ex.:is di/er que procedo sempre com a mesma lealdade, sem querer crear situações difíceis aos que me sucederem, não me preocupando se estou nesta cadeira um ano, ou se estou apenas uns dias.

Todavia, o que seria condenável, o que seria afrontoso para a Nação, é que nós nos limitássemos apenas a fazer este aumento de circulação fiduciária, e tendo votado esta medida, logo que o debate político se resolva, não fossemos discutir não os orçamentos, mas sim as receitas que tanto nos são precisas (Apoiados). Bem sei que a prática de 'ter os orçamentos em dia é uma boa coisa e normal, mas agora não o podemos fazer.

Esta é(a orientação do Governo. Trata--se de um mal necessário, que aproveitará aos que me sucederem, preparando-lhes uma vida mais desafogada para procurarem entrar de acordo com o Banco de Portugal para o aumento da circulação fiduciária. E preciso, porém, que até ao fim do ano económico nós tenhamos criado as receitas necessárias para se viver.

Por minha parte estou pronto a trabalhar nas comissões como quizerem, vindo aqui todos os dias, a todas as horas, para que as propostas de fiinanças sejam votadas. Já me disseram que o imposto do rendimento ó tão velho como a Sé de Braga.

A missão dos homens públicos não é criar princípios novos. No mundo tudo é velho. Os homens só se afirmam quando sa,bem aproveitai- e executar as teorias Cjue na prática deram resultados profícuos. O Sr Augusto Dias da Silva estranhou o novo critério do'querer socorrer com 15:000 contos as forcas vivas da Nação. Nas bancadas do Governo ou nas bancadas da oposição, não prego um único princípio que não cumpra, porquanto sou sempre coerente nos meus actos.

O ter eu vindo a esta, casa do Parlamento dar contas de n m acto irregular e

Diário da Câmara dos Deputado»

tentá-lo legalizar, suponho que não é coisa que mereça o cutelo do algo/.

Quer na oposição, quer no Governo, temos muitas maneiras do servir o país.

Não suponham, pois, que isto é uma habilidade política.

Não há animosidade para as forças vivas; há apenas o desejo de as proteger até onde os outros as tenham protegido. Não há animosidade pa^a com o Sr. António Maria da Silva, não há animosidade para com o Sr. Inocêncio Camacho; há apenas o desejo de legalizar a situação que criaram. Não há insinuações para ninguém; sis palavras saíram da boca dos homens, cada um fica com a sua responsabilidade.

Para terminar quero significar o seguinte : quando declarei que não podia dizer sobre administração pública tudo quanto conheço, queria significar, o nisto não há acusação para ninguém, que vivemos em plena desordem administrativa. Disse há pouco que não tinha despejado o saco, e iião o despejarei senão quando o entender. Poderei em particular, a cada um dos membros do Parlamento, dar to. das as explicações, mas há cousas que o como homem público não digo no Pari í mento nem à "baia.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. João Camoesas : — Disse o Sr. Ministro das Finanças que todo o debate que se tem travado na Câmara girou à volta d,um equívoco. E inteiramente verdade, mas o responsável desse equívoco é única e simplesmente S. Ex.a, e se não repare V. Ex.a Sr. Presidente para a forma como acabou de falar o<_- que='que' apresentou='apresentou' proposta.='proposta.' finanças='finanças' falava='falava' forma='forma' oposicionista='oposicionista' para='para' ex.u='ex.u' das='das' um='um' s.='s.' pouco='pouco' como='como' a='a' parecia='parecia' e='e' deputado='deputado' quando='quando' sr.='sr.' p='p' câmara='câmara' lado='lado' ministro='ministro' daquele='daquele' há='há' falou='falou' da='da' sua='sua'>