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Diário da Câmara dos Deputados
tro que se orienta a nossa vida para podermos aqui estar a essa hora.
Entendo, portanto, que essa proposta não deve ser votada.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Não há mais ninguém inscrito. Vai votar-se.
É rejeitada a proposta do Sr. Velhinho Correia.
O Sr. Carlos Pereira: — Requeiro a contraprova.
O Sr. Almeida Ribeiro: — Invoco o § 2.º do artigo 1l6.º
O Sr. Presidente: — Vai proceder-se à contraprova.
Procede-se à contraprova.
O Sr. Presidente: — Rejeitaram a proposta 33 Srs. Deputados e aprovaram-na 25. Vai votar-se a outra fórmula. Os Srs. Deputados que aprovam que as sessões comecem ao meio dia, queiram levantar-se.
Procedendo-se à votação, verifica-se que é rejeitada a segunda fórmula.
O Sr. Velhinho Correia: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.º do artigo 116.º do Regimento.
Procede-se à contraprova.
O Sr. Presidente: — Aprovaram a proposta 15 Srs. Deputados e rejeitaram 41.
O Sr. Manuel Fragoso: — Sr. Presidente: pedi a palavra para propor uma nova fórmula, isto é, que as sessões comecem às 13 horas e terminem às 17.
O Sr. Presidente: — Está em discussão a nova proposta.
O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: parece-me que começando a sessão às 14 horas em ponto, como é regimental, e dispensado por estes dias, em que falte a luz, o período de «antes da ordem do dia», aproveitando-se assim duas horas, poderíamos resolver o problema.
Contudo, eu não compreendo como uma simples avaria num aparelho tenha de levar um mês para se reparar. Estou convencido de que qualquer engenheiro faria a reparação em dois ou três dias.
O Sr. Presidente: — Eu não fazia a afirmação que fiz se não tivesse a certeza dos seus termos.
O Orador: — Mas ainda há uma outra maneira. Acaba de me informar, em àparte, o Sr. Álvaro de Castro que se podia obter luz para esta sala num prazo curtíssimo, que podia ser de um dia para o outro: era fazer-se a ligação da instalação do Congresso com um cabo eléctrico exterior.
O Sr. Presidente: — A comissão administrativa já pensou nisso, mas verificou que era impossível realizar-se.
O Orador: — Eu quero apenas salientar a V. Ex. a que não costumo votar senão aquilo que posso cumprir. Ora como não posso de maneira nenhuma comparecer às sessões da Câmara, pelo menos, durante algum tempo, se qualquer alteração das horas regimentais se fizer, nestas condições rejeito todas as fórmulas que forem apresentadas.
Tenho dito.
O orador não reviu, nem o Sr. Presidente fez a revisão das suas declarações.
O Sr. Álvaro de Castro: — O que eu posso dizer a V. Ex.ª é que fui informado de que já esteve aqui no Congresso um trôço de operários, com um engenheiro, para procederem a êsses trabalhos de reparação, verificando-se que os reparos podiam ser feitos em vinte e quatro horas; porém o Congresso o que não tem é meios para fazer face a essas obras.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Baltasar Teixeira: — Sr. Presidente: pedi a palavra para explicar à Câmara o que se dá com a energia eléctrica para a iluminação do Congresso.
A máquina que faz funcionar o dínamo que produz a energia eléctrica é muito velha, velhíssima, tendo actualmente avarias importantes, tornando-se por isso absolutamente necessário fazer reparações muito grandes, não podendo a máquina