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Diário da Câmara dos Deputados
para a sua classe não ser excluída da melhoria geral de subvenções.
Para a Secretaria.
Da Junta Geral do distrito de Faro, apoiando a representação das Juntas Gerais, pedindo a entrega dos serviços das estradas.
Para a Secretaria.
Requerimento
De Cassiano Militão Camacho, segundo sargento de infantaria n.º 17, reclamando contra um castigo que sofreu.
Para a comissão de guerra.
Representações
De muitos cidadãos do concelho de Alcanena, contra a permanência ali do administrador do concelho o cidadão António Augusto Louro.
Para a Secretaria.
Dos importadores de tabacos, pedindo determinado prazo para despacharem, conforme os actuais direitos, as mercadorias em fabrico, em trânsito e a despacho da Alfândega.
Para a comissão de faianças.
O Sr. Presidente: — Vai entrar-se no período de
Antes da ordem do dia
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Peço a palavra para interrogar a Mesa.
O Sr. Presidente: — Tem V. Ex.ª a palavra.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Peço a V. Ex.ª o favor de me informar se já há numera suficiente de Sr s. Deputados para proceder a votações.
O Sr. Presidente: — Sim, senhor.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu: — Nesse caso, peço a palavra para um requerimento.
Vozes: — Não pode ser. Antes da ordem do dia não há requerimentos.
O Sr. Presidente: — Não posso conceder a V. Ex.ª a palavra para um requerimento, porque o Regimento não mo permite.
O Sr. Viriato da Fonseca: — Sr. Presidente: o assunto que desejo tratar corre pela pasta das Colónias, mas como S. Ex.ª o Ministro raras vezes vem a esta Câmara, peço ao Sr. Ministro da Agricultura a fineza de transmitir ao seu colega as minhas considerações, tanto mais que dizem respeito a uma província de que S. Ex.ª já foi governador.
Sr. Presidente: mais uma vez venho referir-me à província de Cabo Verde, para solicitar dos poderes públicos dêste país a sua interferência pronta e eficaz, a fim de se resolverem alguns assuntos regionais que merecem muito cuidado e atenção.
Por várias vezes, e com mágoa o digo, tenho feito solicitações perante o Sr. Ministro das Colónias, e nem sempre as tenho visto atendidas, apesar das boas palavras e das muitas promessas que S. Ex.ª faz, quando lhas apresento.
Entendo que o Sr. Ministro das Colónias, além de ouvir as- minhas reclamações, deve estudá-las e resolva-las conforme o interêsse público, não as deixando esquecidas na pasta dos assuntos que não merecem solução. Cabo Verde é uma colónia portuguesa, que deve merecer dos poderes públicos a mesma atenção que qualquer outra região do país. Lá flutua a bandeira nacional, cobrindo milhares de portugueses que muito estimam e amam a sua Pátria; lá, também só degladiam interêsses nacionais e estrangeiros, que merecem a atenção dos poderes públicos; lá, existe uma situação geográfica importantíssima, que seria anti-patriótico desprezar; lá, existe também uma parcela do património que nos foi ligado pelos nossos antepassados, património que todos os portugueses, certamente, desejam conservar e orientar na estrada do progresso.
Assim, devemos procurar resolver os problemas caboverdeanos com o carinho e interêsse que uma boa e sã política colonial determina, não os deixando rolar por êsse pélago de incertezas, de descuido, de indolência que por aí campeia e é prenúncio de retrocesso, mas sim actuar abertamente em uma política de progresso o de realizações práticas.
Nesta ordem de ideas, reclamo do Sr.