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Diário da Câmara dos Deputados
zer as circunstâncias era que vim encontrar o assunto: encontrei-o já resolvido.
Como chefe do exército, tenho de desagravar a Administração Militar, que foi há pouco rudemente atacada pelo Sr. António Maia.
A Administração Militar apresentou ao Ministro da Guerra de então uma informação sôbre o assunto, cuja cópia tenho aqui em meu poder.
Sôbre essa informação recaiu o despacho do Ministro, e, de harmonia com êsse despacho, fez-se a circular e o pagamento aos oficiais.
O Sr. António Fonseca (interrompendo): — Eu tenho muita consideração pelo serviço administrativo, mas, sob o ponto de vista de direito, julgo que a Procuradoria da República, sabe mais alguma cousa; em caso contrário, não tinha razão de existência.
O Sr. Ministro continua lendo a informação da Administração Militar.
O Sr. Presidente: — Deu a hora de se encerrar a sessão.
O Orador: — Se V. Ex.ª me consente fitarei com a palavra reservada.
O Sr. Presidente: — Fica V. Ex.ª com a palavra reservada.
Antes de se encerrar a sessão
O Sr. Carlos Pereira: — Sr. Presidente: o diz-se dos políticos passou para as colunas dos jornais.
Diz um jornal que se gastaram 600 contos com um elevador no Ministério da Marinha.
Eu tenho a certeza que isto não pode ser exacto, porque não admito que haja um Ministro que tenha o prazer sádico perante a miséria do País de dar-se à liberalidade de gastar 600 contos com o elevador do seu Ministério.
Se tal fôsse verdade só tínhamos de limitar a vida política dêsse Ministro..
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro da Marinha (Azevedo Coutinho): — Não compreendo, Sr. Presidente, o interêsse que certas criaturas
têm em fazer uma política de fantasia e confusão.
O assunto é simples. Trata-se duma velha aspiração dos funcionários do Ministério da Marinha; a construção dum elevador e, como é natural, o Ministro interessou-se por esta aspiração e procurou indagar quanto custaria êsse trabalho. Verificou-se que a construção dêste elevador não excederia a verba de 50 contos.
O melhor desmentido que posso fazer é dizer a V. Ex.ª que não há verba orçamental pela qual o Ministro possa pagar essa despesa.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — A próxima sessão é amanhã com a seguinte ordem do dia:
Antes da ordem do dia (sem prejuízo dos oradores que se inscreveram):
Parecer n.º 460, que isenta de direitos de importação os maquinismos importados pela Empresa de Cimentos de Leiria.
A que estava marcada (205, 350, 378, 353, 160, 284, 470).
Parecer n.º 497, que fixa a antiguidade dos alunos da Escola de Guerra que terminaram os cursos no 2.º semestre de 1919.
Ordem do dia:
A que estava marcada (n.ºs 411-E, 411-F, 302, 385, 196, 442 e projecto do Sr. Francisco Cruz.
Parecer n.º 411-G, orçamento do Ministério da Instrução.
Está encerrada a sessão.
Eram 20 horas e 5 minutos.
Documentos enviados para a Mesa durante a sessão
Proposta de lei
Do Sr. Ministro das Finanças, reduzindo de 10 para 5 por cento a taxa ad valorem do artigo 4 da pauta dos direitos de exportação anexa ao decreto n.º 8:741, de 27 de Março de 1923.
Para o «Diário do Govêrno».