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Diário da Câmara dos Deputados
32.º da Constituïção, as propostas de lei seguintes:
Concedendo aos oficiais do artilharia a pé o diploma de engenheiros industriais.
Desenvolvendo a indústria sericícola.
Passando para o Ministério da Agricultura a chamada Quinta de Santa Cruz do Bispo, onde se acha instalado o Pôsto Agrário do Minho Litoral.
Criando uma assemblea eleitoral na freguesia de Igrejinha, concelho do Arraiolos.
Criando uma assemblea eleitoral na freguesia de Montoito, concelho de Redondo.
Autorizando a Direcção Geral dos Serviços Florestais a fazer um empréstimo à Cooperativa dos empregados florestais.
Criando uma Caixa Escolar nas escolas industriais o comerciais.
Autorizando a Câmara Municipal de Santarém a vender designados baldios.
Restabelecendo a antiga freguesia de Alfrivida, concelho do Vila Velha do Ródão.
Criando a Escola Agrícola Móvel de Monchique.
Para a Secretaria.
Do Ministério do Interior com o ofício n.º 435 do comando geral da guarda republicana, propondo designadas gratificações a motociclistas e electricistas-motoristas.
Para a comissão do Orçamento.
De Francisco Maia Ribeiro, pedindo apoio e cooperação para a homenagem a efectuar em 19 do corrente ao fundador da República, Machado Santos.
Para a Secretaria.
Representação
Dos sargentos portugueses, pedindo o restabelecimento dos artigos 10.º o 11.º o seus parágrafos da lei orçamental de 1915.
Para a comissão de guerra.
Re que rim auto
De Agostinho da Silva, pedindo a reintegração no lugar de fiscal do quadro da Direcção Geral das Contribuições e Impostos.
Para a comissão de faianças.
O Sr. Presidente: — Vai entrar-se no período de antes da ordem do dia.
Antes da ordem do dia
O Sr. Mariano Martins: — Sr. Presidente: no jornal A Pátria de sábado vem publicada uma entrevista que me é atribuída, o na qual se fazem afirmações sôbre a marcha política do país o sôbre as medidas financeiras que Osto Govêrno entendeu dever apresentar ao Parlamento,
Ora, Sr. Presidente, eu não concedi nenhuma entrevista. É certo que conversei com o jornalista em questão, não me passando nunca pela cabeça que elo aproveitasse a conversa para publicar uma entrevista.
Existem nela afirmações que não posso negar, mas uma delas desejo eu desmentir categoricamente, o essa é a que só refere ao aumento da circulação fiduciária do 110:000 contos, que diz ter sido feito pelo actual Ministro das Finanças.
Ora eu não fiz semelhante afirmação, e como o jornal O Correio da Manhã de domingo salientava o dizia que ela era importante, por isso que havia sido feita por um membro da comissão de finanças, eu quero da maneira mais terminante desmentir tal revelação, pois podia depreender-se que ela liada sido feita confidencialmente a comissão e eu tinha feito uso dela publicamente.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Cunha Leal: — Sr. Presidente: as considerações que eu tenho de fazer obrigar-me-iam a chamar a atenção dos Srs. Ministros das Colónias e das Finanças.
Não vejo presente o Sr. Ministro das Colónias, mas também não me atreveria a pedir a presença de S. Ex.ª, dado que sei as condições especiais da sua saúde.
Peço, portanto, na parte que diz respeito ao Ministro das Colónias, a qualquer dos colegas de S. Ex.ª que lho transmita as considerações que vou fazer.
Há dias interpelei o Sr. Ministro das Colónias, a propósito de certas notícias que me pareciam suspeitas e que respeitavam a negociações pendentes entre o Govêrno português o a União Sul-Africana, relativamente à convenção a esta-