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Diário da Câmara dos Deputados
Valentim Guerra.
Ventura Malheiro Reimão.
Vergílio Saque.
Viriato Gomes da Fonseca.
Às 15 horas principiou a fazer-se a chamada.
O Sr. Presidente: — Estão presentes 40 Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.
Vai ler-se a acta.
Eram 15 horas e 15 minutos.
Leu-se a acta.
Deu-se conta do seguinte
Expediente
Oficio
Do oficial de polícia judiciária militar, pedindo a comparência do Sr. Bartolomeu Severino no gabinete do Director Geral da Primeira Direcção do Ministério da Guerra no dia 27, pelas 14 horas.
Concedido.
Comunique-se.
Para a comissão de infracções e faltas.
O Sr. António da Fonseca (para interrogar a Mesa): — Peço a V. Ex.ª o favor de me informar quais são os Srs. Deputados inscritos para falarem hoje, com a presença dos Srs. Ministros.
O Sr. Presidente: — Eu digo a V. Ex.ª É lida na Mesa a, lista, de inscrição.
O Sr. Sampaio e Maia (para interrogar a Mesa): — Eu estava inscrito para ontem, quando, estivesse presente o Sr. Ministro do Trabalho; mas como S. Ex.ª estava ausente, pedi a V. Ex.ª para me inscrever novamente.
A verdade, porém, é que não ouvi ler agora o meu nome.
O Sr. Presidente: — Mas vou inscrever V. Ex.ª já.
O Sr. António da Fonseca (para interrogar a Mesa): — Desejava preguntar a V. Ex.ª se não seria mais conveniente, para evitar êste escândalo da sessão estar aberta e não poder funcionar, interromper os trabalhos até que cheguem alguns dos Srs. Ministros.
O Sr. Tavares de Carvalho: — Sr. Presidente: pedi a palavra para chamar a atenção do Sr. Ministro da Instrução para o estado em que se encontram os edifícios escolares, ainda em construção, em Alcochote, Torrão e Aldeia dos Barros, em Grândola.
Assim, ao de Alcochete, faltam-lhe apenas pinturas e vidros; a do Torrão-Cacilhas, vidros e pinturas, e a de Aldeia de Barros, apenas tem as paredes e o telhado.
Quando da primeira vez pedi as necessárias providencias, a conclusão das obras do edifício escolar de Alcochete custava pouco mais ou menos 3. 000$; hoje custa cêrca de 15. 000$.
Na do Torrão custava 5. 000$; hoje custa perto de 30. 000$, e a de Aldeia dos Barros deve custar muito mais.
Desejo ainda chamar a atenção do Sr. Ministro da Instrução para o facto de, em Setúbal, haver apenas oito escolas para uma população de 8:000 crianças, e ainda para o estado em que se encontra instalado o liceu daquela cidade, que apenas ocupa três ou quatro salas do edifício, visto a restante parte estar ocupada pelas repartições públicas e escola industrial, cujas aulas não podem abrir por falta de salas.
Espero, pois que dada a boa vontade do S. Ex.ª o Ministro, se possa prestar um bom serviço àquele círculo eleitoral.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Ministro da Instrução Pública (João Camoesas): — Ouvi com atenção as considerações feitas pelo Sr. Tavares de Carvalho; mas, na verdade, não posso responder outra cousa que não seja aquilo que já ontem disse ao Sr. Paulo Menano, acêrca das construções escolares.
Trata se do necessidades de ordem financeira, cuja resolução não pertence ao Ministério que dirijo.
Todavia tenho empregado e hei-de empregar todas as diligências para resolver êsse problema.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Paulo Cancela de Abreu (para interrogar a Mesa): — V. Ex.ª, Sr. Presidente, não acha mais razoável que se in-