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26 Diário da Câmara dos Deputados

dizendo a S. Exas. que lhe devolvemos na íntegra todas as argüições que têm feito.

Tenho dito.

O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando restituir, nestes termos, as notas, taquigráficas que lhe foram enviadas.

O Sr. Francisco Cruz: — Sr. Presidente: começo por agradecer as amáveis palavras que o Sr. Carlos Pereira me dirigiu.

Como parlamentar e como português, eu não posso deixar de lavrar o meu mais enérgico protesto contra as sucessivas faltas de número, que representam um verdadeiro desprestígio para a instituição parlamentar, tanto mais que não foi dêste lado da Câmara que se requereu a prorrogação da sessão.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Cunha Leal: — Sr. Presidente: pedi a palavra depois de ouvir as judiciosas considerações do meu amigo e ilustre parlamentar Sr. Carlos Pereira.

Nunca ninguém me lembrou rima, gentileza que eu não tivesse logo desejo de a pagar, e como vejo o empenho que S. Exa. tem em que esta sessão se realize, resolvi tomar alguns minutos para ver se se consegue que cheguem mais alguns Srs. Deputados para que haja número.

Em todo o caso, para que o Sr. Carlos Pereira não tenha de me ficar extremamente grato por êste pagamento da gentileza, aproveito o ensejo para me referir ao seguinte:

O Sr. Cancela de Abreu quando hoje falou invocou certas afirmações que eu fiz nesta Câmara, e para as quais chamou a atenção de um Deputado, que elo dizia visado por elas.

Ora, o que eu afirmei foi que uma parte da imprensa fazia as apreciações dos homens públicos por um processo interessante, e para o demonstrar citei, não o Sr. Norton de Matos, mas o Alto Comissário de Angola.

Desde o momento que foi posta esta questão, evidentemente que eu tenho curiosidade em que ela se esclareça, e daí o estar fazendo, permitam-me o termo, êste frete.

Porém, como não estou habituado a fazer fretes, faltam-me os argumentos para continuar, lamentando, que durante êste prazo de tempo não tivesse entrado ainda o número de Deputados necessários para a sessão prosseguir.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Vai proceder-se à admissão da moção apresentada pelo Sr. Cancela de Abreu.

Consultada a Câmara, foi admitida,

O Sr. Carvalho da Silva: — Requeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.° do Regimento.

Procede-se à contraprova e, simultaneamente, à contagem.

Vozes: — Está admitida! Estamos todos sentados! Não é preciso fazer-se a contraprova!

Nesta altura levanta-se o Sr. Carvalho da Silva.

Disseram «aprovo» os Srs.:

Abílio Correia da Silva Marçal.

Adriano António Crispiniano da Fonseca.

Alberto Carneiro Alves da Cruz.

Alberto Ferreira Vidal.

Alberto Xavier.

Albino Pinto da Fonseca.

Alfredo Pinto de Azevedo e Sousa.

Álvaro Xavier de Castro.

Amaro Garcia Loureiro.

Angelo de Sá Couto da Cunha Sampaio Maia.

Aníbal Lúcio de Azevedo.

Baltasar de Almeida Teixeira.

Francisco Cruz.

Francisco Pinto da Cunha Leal.

Jaime Júlio de Sousa.

João Baptista da Silva.

João José da Conceição Camoesas.

João José Luís Damas.

José Carvalho dos Santos.

José Domingues dos Santos.

José Joaquim Gomes de Vilhena.

José de Oliveira Salvador.

José Pedro Ferreira.

Mariano Martins.

Nuno Simões.

Paulo Cancela de Abreu.

Paulo da Costa Menano.