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6 Diário da Câmara dos Deputados

O Sr. Nuno Simões: — Os que combateram e os que não combateram.

Muitos àpartes.

O Orador: - -A ser aprovado o artigo 1.° do projecto teremos esta situação: em poucos anos os quadros estarão preenchidos só por oficiais práticos.

Eu entendo que é grave o que se está fazendo.

Vozes: - Muito bem.

Apoiados.

O orador não reviu.

O Sr. Carvalho da Silva: — Sr. Presidente: quando chegamos à Câmara fomos informados do que tinha sucedido com o Sr. Ministro da Guerra: S. Exa. tinha saído após a votação na generalidade do parecer n.° 442.

Nós prestámos todas as homenagens ao Sr. Ministro da Guerra.

Devo afirmar, em poucas palavras, que, se estivéssemos presentes quando foi da votação na generalidade, teríamos rejeitado, principalmente porque não votamos aumentos de despesa, e porque o Sr. Ministro da Guerra fez a declaração mais terminante de que abandona o seu lugar.

O Sr. Correia Gomes: — Não apoiado.

V. Exa. não pode dizer isso.

O Orador: — Foi o Sr. Ministro da Guerra que o disse.

Apoiados.

Tenho dito.

Vários apartes.

O orador não reviu.

O Sr. Pedro Pita: - Sr. Presidente: o Sr. Américo Olavo referiu-se com as palavras mais justas e honrosas ao alto valor e heroicidade do Sr. Ministro da Guerra.

Eu associo-me a essas manifestações; mas penso duma forma diversa quanto à proposta. E nisto não faço política.

Apoiados.

Os partidos votaram com inteira liberdade.

Viu-se bem o que fez o meu partido. Quanto à saída do Sr. Ministro da Guerra, eu entendo que cumpriu o seu dever.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Correia Gomes: — Devo declarar que não houve política neste assunto.

Apoiados.

Vários àpartes.

O Sr. Lopes Cardoso: O ilustre Ministro da Guerra que foi um valoroso soldado na Flandres, merece-nos toda a consideração.

O meu partido não fez questão fechada sôbre êste assunto; e a prova foi a forma como votou o ilustre leader e o resto do partido.

Eu, sub-leader do meu partido, votei exactamente em sentido contrário; e cada Sr. Deputado votou conforme a sua consciência sem que quisesse praticar qualquer violência sôbre ninguém.

Quanto à forma como votou o Partido Democrático, que dá o seu apoio franco e aberto ao Govêrno é uma questão entre êle o próprio Govêrno e o Ministro da Guerra.

Dêste lado da Câmara todos votaram conforme as suas consciências e animados no mesmo princípio de justiça que animou o Sr. Américo Olavo.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Nuno Simões: — Sr. Presidente: evidentemente seria impertinência que qualquer Sr. Deputado censurasse quem quer que fôsse por ter votado duma maneira ou doutra.

O que não é impertinência é consignar com júbilo, justiça e entusiasmo as palavras de louvor que aqui foram pronunciadas pelo Sr. Américo Olavo a respeito do Sr. Ministro da Guerra.

Apoiados.

O Sr. major Ribeiro de Carvalho não foi só um combatente da Flandres, valente, brioso e disciplinador, cuja notável acção de combatente mereceu os mais sinceros elogios; é também uma alta figura da defesa da República, como assim o demonstrou em Trás-os-Montes na luta contra os monárquicos.

Estas razões devem ser consideradas por aqueles que num determinado momento só tiveram em vista defender as reclamações dos sargentos.

É necessário e estou no meu direito de afirmá-lo que no momento em que o País exige compressão de despesas sôbre