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4 Diário da Câmara dos Deputados

Do Ministério do Interior, respondendo ao ofício n.° 271 que transmitiu um podido do Sr. Tôrres Garcia.

Para a Secretaria.

Do Ministério do Comércio e Comunicações, respondendo ao ofício n.° 264 relativo ao requerimento do Sr. José Pedro Ferreira.

Para a Secretaria.

Do mesmo, respondendo ao ofício n.° 646 relativo a um requerimento do Sr. João Estevão Águas.

Para a Secretaria.

Da Câmara, Municipal de Mangualde, apoiando a Câmara Municipal de Miranda do Corvo, na sua representação-sobre tesoureiros municipais.

Para a Secretaria,

Da Câmara Municipal de Sobral de Monte Agraço, pedindo a aprovação da proposta de lei sôbre estradas e turismo.

Para, a Secretariei.

Do 2.° juízo de investigação criminal de Lisboa, pedindo a comparência dos Srs. Deputados Vasco Borges, Aníbal Lúcio de Azevedo o Carvalho da Silva no dia 17, pelas 14 horas o 30 minutos, a fim de deporem como testemunhas.

Oficie-se comunicando que, para êste pedido ser submetido à Câmara, preciso é que indique o processo em que os Srs. Deputados indicados têm de depor.

Requerimento

Do tesoureiro da Câmara Municipal de Tondela, pedindo sejam mantidos os decretos que lho melhoram os vencimentos.

Para a comissão de administração pública.

Telegramas

De uma mãe de um combatente da batalha da La Lis, pedindo para ser extensa a, amnistia até 7 anos.

Para a Secretaria.

Da comissão das festas do Palmeia, protestando contra a proibição da procissão dos Passos.

Para a Decretaria.

Dos oficiais de justiça de Fronteira, pedindo para não serem dispensadas as grandes fortunas dos encargos da justiça.

Para a Secretaria.

O Sr. Presidente: - Vai entrar-se no período de

Antes da ordem do dia

O Sr. Vasco Borges: — Sr. Presidente: pedi a palavra para mandar para a Mesa um projecto de lei, cujo fundamento julgo escusar maior desenvolvimento, que não seja o relatório que o precedo, e que um alto espírito desta terra redigiu, devido a eu pensar que, efectivamente, a homenagem de que se trata, precisa ser fixada através de palavras que tenham a necessária elevação.

O relatório a que me referi é o seguinte;

Sempre nos lances épicos da nossa história de guerreiros, receberam os heróis, antes da consagração da posteridade, o prémio dos seus feitos. Os títulos nobiliárquicos, as doações de terras, faziam perdurar na admiração dos homens a recordação das acções gloriosas. A tradição das façanhas, dum herói ficava assim entregue à guarda da sua descendência.

Nos tempos do hoje, o espírito das democracias reivindica para o património da raça a glória dos seus heróis.

Melhor do que uma família, a Pátria conserva imaculado o brilho dêsses nomes ilustres, repetindo-os através dos tempos, som os deixar cair no desdouro a que nem sempre sabem poupá-los os herdeiros duma fidalga estirpe.

Assim, no túmulo do Soldado Desconhecido, é a raça que recebe pelos séculos adiante a homenagem dos vindouros.

Há, porém, feitos singulares que devem fixar na história o nome obscuro dos seus autores. O nome do humilde soldado transmontano que na Epopeia da Flandres acendeu por suas mãos um tacho de imortalidade; o nome de êsse obscuro Soldado Milhões irradia na hora indecisa do presente um fulgor igual ao do Lampadário da Pátria sob as abóbadas solenes da Batalha. É justo que a terra que lhe serviu do berço a modesta aldeia do Valongo, oculta nas serranias duma