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Sessão de 13 de Maio de 1924 5

É um assunto que está sendo tratado, e por emquanto os automóveis não vão para o Ministério da Guerra.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. António Correia: — A discussão dos pareceres é com prejuízo dos oradores inscritos?

O Sr. Presidente: — Devo dizer que o parecer n.° 654 já está inscrito antes da ordem do dia para ser discutido com prejuízo dos oradores inscritos.

Foi aprovado o requerimento do Sr. lavares de Carvalho.

O Sr. Hermano de Medeiros: — Sequeiro a contraprova e invoco o § 2.° do artigo 116.° do Regimento. Procede-se à contraprova.

O Sr. Presidente: — Não há número.

Estão 49 Srs. Deputados sentados e 5 de pé.

Não há número para deliberar, mas pode a sessão prosseguir.

Vozes: — Não há número. A sessão tem de ser encerrada.

O Sr. Sebastião Herédia: — Pedia a V. Exa. que antes de se encerrar a sessão legislativa seja discutida a proposta de lei sôbre estradas que estão intransitáveis.

É um assunto da mais alta importância, para o qual eu chamo a atenção da Câmara.

O Sr. Hermano de Medeiros: - Em que artigo do Regimento V. Exa. se apoia para não encerrar a sessão?

O Sr. Presidente: — No artigo 23.°-A.

O Sr. Cancela de Abreu: — O artigo 23.°-A foi alterado por uma proposta do Sr. António Fonseca.

Verificando-se que não há número, procede-se à chamada e depois de feita, se não houver número, a sessão encerra-se e, se houver, prossegue.

V. Exa. já tem encerrado a sessão por não haver número.

V. Exa. escusava de ter pôsto a votação o requerimento do Sr. Tavares de Carvalho se não havia número.

Não é sem o nosso protesto que a sessão prosseguirá:

Vozes: — Já há número.

O Sr. Velhinho Correia: — Devo dizer que, sempre que não há número os trabalhos continuam até o momento de se entrar na ordem do dia.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Nuno Simões): — Mais uma vez se levanta nesta Câmara a questão das estradas. Posso assegurar ao Sr. Sebastião Herédia que, como Ministro do Comércio, a minha maior aspiração é que o Parlamento se ocupe ràpidamente da proposta que visa a resolver êsse importante problema, que interessa todo o País.

O Sr. Sebastião Herédia sabe, pois muitas vezes temos conversado ataste respeito, que o Ministro do Comércio, desde a primeira hora que ocupa êste lugar, tem-se esforçado por ver resolvida esta questão.

O Sr. Alberto Jordão: — Às considerações produzidas pelo Sr. Ministro do Comércio tenho a dizer o seguinte:

Êste lado da Câmara tem empregado todos os esfôrços no sentido de se discutir a proposta a que se referiu o Sr. Sebastião Herédia, mas estranho que o Sr. Ministro do Comércio a cujas qualidades de inteligência presto homenagem, não tenha feito ainda cessar os embaraços que se dão no distrito de Évora com a construção do caminho de ferro de Reguengos.

O orador não reviu.

O Sr. Sebastião Herédia: — Agradeço as palavras do Sr. Ministro do Comércio.

S. Exa. está animado da melhor boa vontade para levar por diante o assunto das estradas.

E êste assunto pode ser resolvido.

O que não é fácil é arranjar caminhos de ferro, porque o material dos caminhos de ferro vem do estrangeiro, emquanto que as estradas se arranjam com materiais do país.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Nuno Simões): — O Sr. Alberto