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6 Diário da Câmara dos Deputados

cudo, razão fundamental para o barateamento da vida.

Prometo não descorar êste assunto emquanto não for convencido de que a valorização da nossa moeda vem trazer dificuldades para o País.

Só S. Exa. o Sr. Ministro das Finanças poderá dizer-nos a razão por que não continuou a política económica do Sr. Daniel Rodrigues,

Só altos interêsses da Nação, dó que havemos de ter conhecimento nesta Câmara, poderão convencer-nos a acenar como boa a política económica do actual Ministério.

O Sr. Viriato da Fonseca:— Peço a V. Exa. a fineza de transmitir ao Sr. Ministro das Colónias as pequenas considerações que vou fazer.

Parecerá estranho que, sendo o Sr. Ministro das Colónias Deputado por Cubo Verde, seja eu quem fale, mas foi a mim que foi dirigido o telegrama e é como Deputado por Cabo Verde que falo.

Trata-se da aplicação do diploma n.° 38, publicado o ano passado, que diz respeito a funcionários que fazem serviço nas colónias e na Metrópole.

Parece que em Cabo Verde se levantam duvidas e há classes que reclamam em sentido contrário aos funcionários, os quais podem a execução dêsse diploma.

Eu li todo o diploma e acho justiça nas reclamações dos funcionários.

Dizem as classes que reclamam em sentido contrário que êsse diploma onera a província.

O meu único papel aqui ó como Deputado apresentar as reclamações do Sr. Ministro das Colónias, para S. Exa. resolver o assunto com justiça.

Peço a V. Exa. o favor de transmitir estas considerações ao Sr. Ministro das Colónias.

O orador não reviu.

O Sr. Maldonado de Freitas (para interrogar a Mesa). — Pedia a V. Exa. para me informar por que motivo os Srs. Ministros não comparecem na Câmara antes da ordem do dia.

Nós desejamos tratar do assuntos que a todos interessam (Apoiados) e aos Srs. Ministros devem também interessar.

Apoiados.

É com desgosto que nós vemos a falta dos Srs. Ministros.

Vozes: — É falta do respeito pelo Parlamento. Apoiados.

O Sr. Presidente: —Farei constar aos Srs. Ministros o desejo de V. Exa.

O Sr. Torres Garcia: — Sr. Presidente; vou tratar de um assunto do serviço público que deve interessar V. Exa. e a Câmara.

Há dois anos que tenho presidido aos serviços municipais de Coimbra,

Anteriormente a mini quem presidiu foi um homem que com o maior brilhantismo o utilidade vi deixou vinculado o seu nome; e eu tenho feito todo o possível por honrar o lugar que ocupo, mas não tenho podido vencer dificuldades que têm surgido.

O serviço de iluminação e abastecimento de água está em evolução; há dois empréstimos feitos à Caixa Geral de Depósitos, um de 1:500 contos e outro de 800 contos; o primeiro de 1920 e o segundo de 1922.

As receitas da Câmara, do 600 e tantos contos, passaram a 3:000, e os serviços estão numa situação de progresso.

Agora era preciso um novo empréstimo de 3:000 contos, e que o remanescente dêsse empréstimo de 3:000 coutos, que não vai além de 789, seja empregado no pagamento das dívidas a que há pouco aludi.

Mas como para isto é necessária a autorização legal dada pelo Congresso da República, tenho a honra do enviar para a Mesa um projecto de lei que autoriza a Câmara Municipal de Coimbra a realizar com a Caixa Gorai de Depósitos uma operação de crédito, a qual eu delineei em dois traços, conforme V. Exas. acabaram de ouvir, pedindo a V. Exa., Sr. Presidente, se digne consultar a Câmara sôbre se ela permite a urgência.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Maldonado de Freitas: — Eu desejava fazer várias considerações estando presente o Sr. Ministro do Trabalho.