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4 Diário da Câmara dos Deputados

reformado como tenente o cidadão Miguel Fernandes,

Para a comissão de marinha.

Do Ministério das Colónias, para que seja alterada a proposta ornamental, para 1925-1926, no capitulo 4.°, artigo 56.°

Para a comissão do Orçamento.

Telegrama

Do professorado do concelho do Sernancelhe e do de Castro Daire, protestando contra o decreto n.° 10:776.

Para a Secretaria.

Carta

Do Sr. Mariano Martins, participando a sua próxima retirada para a Índia e pedindo por isso a exoneração de vogal do Conselho Colonial.

Para a Secretaria.

Representação

Da Associação dos Lojistas Barbeiros e Cabeleireiros de Lisboa, pedindo alterações no regime tributário em vigor.

Para a comisão de finanças.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Vai entrar-se no período do antes da ordem do dia.

O Sr. Tavares do Carvalho: - Sr. Presidente: desejava que estivesse presente o Sr. Ministro da Agricultura, mas, visto que assim não sucede, peço ao Sr. Ministro do Trabalho para lhe, comunicar factos graves que se estão dando com o fornecimento de farinhas das companhias de moagem do nosso País às padarias dos concelhos suburbanos de Lisboa.

Quando a Manutenção Militar não tem farinhas para fornecer aos concelhos limítrofes, principalmente do círculo do Setúbal, do qual eu sou aqui modesto representante, os senhores moageiros permitem-se elevar os preços das farinhas, fazer uma extracção de diagrama diferente dos que estão autorizados o criar todas as dificuldades que lhos apraz.

Sucede que a Manutenção Militar, em virtude de um pequeno rateio que lhe coube, distribuiu toda a farinha, e Setúbal, uma cidade com quasi 60:000 habitantes, não tem tido farinha para o sou abastecimento.

Procurou-se farinha em todas as companhias de moagem, o todas elas se negaram a fornecê-la.

E, assim, estão aqueles povos à mercê dos senhores moageiros, que só cumprem as leis do País quando entendem e como entendem!

Eu desejava, repito, pedir providências quando estivesse presente o Sr. Ministro da Agricultura, mas, como a resolução dêste assunto é urgente, espero que o Sr. Ministro do Trabalho lhe transmitirá as minhas reclamações. Os povos daquele concelho não podem estar sujeitos aos caprichos e manigâncias de quem mistura tudo o que quere no pão, modificando os diagramas da farinha, alterando os preços, o fornecendo principalmente farinha de 2.ª, que é intragável.

O Sr. Ministro da Agricultura certamente vai envidar todos os seus esforços - e eu sei que S. Exa., quando tem qualquer reclamação, faz entrar a moagem na ordem - para que, quando a Manutenção Militar não tiver farinha, os moageiros não deixem do a fornecer com os diagramas e preços da tabela.

Esta minha reclamação com referência a Setúbal já Lá dias foi transmitida a S. Exa. pelo delegado do Govêrno daquela cidade.

Já que estou no uso da palavra, direi que, tendo conhecimento da grande baixa que as carnes sofreram no País, estranho que em Lisboa essa baixa fôsse tam insignificante que os consumidores mal a sentiram.

Nas feiras pede-se, quási por favor, aos compradores que levem o gado por todo o preço.

Os seus preços são inferiores em 50 por cento aos preços anteriores, havendo uma diferença de 3$ a 4$ em cada quilograma de carneiro e de 4$ a 5$ na carne de vaca, quando afinal em Lisboa apenas se abateram $80 por quilograma.

Parece-me que o Sr. Ministro da Agricultura, apesar de o assunto pertencer, à Câmara Municipal, poderia, de acordo com ela, tomar providências para que em Lisboa o consumidor fôsse beneficiado.

Eu sei também que a agricultura pagando actualmente aos seus trabalha-