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da recusa daqueles que' ele entendia capazes de governar?

Em face do conflito agora suscitado entre as duas Câmaras o Sr. Presidente da República entendeu que não estava nas suas mãos resolvê-lo e relegou a sua solução para o Congresso, que, em última instância, se pronunciaria u favor ou contrai o Governo. Oxalá que dessa reunião saia esclarecida a situação.. • Eu ainda me lembro dá forma eomo . foram recebidos os Governos dos Srs, Domingos Pereira e Sá Cardoso, e da oposição tenaz que lhes foi movida em ar pontifical pelas chamadas forças, vivas. ±Li ceríoi- que nós lhes declarámos também oposição, mas simples oposição de princípios, sem Mies termos apresentado jamais a questão de confiança, porque entendíamos, que era necessário deixar caminhar o- Governo.

Quanto- ao que se refere ao Sr. Domingos Pereira e ao Sr. Sá Cardoso^ a questão é' simples.

O Sr. Domingos Pereira tinha uma tradição e no seu Governo havia homens que tinham uns feito a; obra da República ô outros não.

Entendemos que o Sr. Domingos Pereira não era quem melhor podia presidir ao. Governo.

Fizemos uma. oposição, liai, correcta, e nunca & atacámos senão quando devia ser aíaeado (Apoiados)* mas nunc£i apresentámos -nenhuma moça® de desconfiança.

Se fizemos oposição ao Sr. Sá Cardoso é poT

Mas, Sr. Presidente, este- Governo é composto de homens, que não> têm- respon-saMÈidades no seu passado governativor e, a não ser o Sr. António Maria- da Silva, não> veja ninguém nesse5 Governo que tenha passado goveraa,tivo>.,

Mais nãa vejo iíing.a@i3) que esteja deslocado na .sua pasta, todos têm- um- carácter- respei-tabil-íssimo, sendo5 u-ns notabilis-simos- nas>" s-uas profissões, outro-s na po-Iftic-a, e não há intrusos. (Apoiados).

Mas. eu vejo q;ue os argumentos dos políticos desvairam, argumentando com- o que se passou eni 19-13v

Nós são podemos hoje proceder de igual modio- ao- que- procedemos en-eão.

Diário das Sessoss do Congresso

Nós- temos que pensar que o País deve estar acima das nossas questões mesquinhas, das nossas vaidades, d,as nossas paixões, e aeiina de tudo que não seja o bem da República.

^Para que combater a actual situação, para depois provocar nova crise ministerial, novos telegramas para Londres, e para no fim organizar um Ministério pior do que este talvez, e que nos leve ainda a uma outra nova crise pt>lítieâf: um Ministério que não seja aceito pela nação, qwe não tenha autoridade para propor medidas, financeiras e lançar impostos e fique vivendo ao acuso a vida qu© todos os políticos têm-vivido até agora?

E, necessário qn& uma tal orientação acabe de uma vez, e àqueles que desejam qu& o Governa caia por motivo das votações nas duas casas do Parlamente,, eu preguntO' se têín já organizado um ministério na sua algibeira que lhes permita dizer ao Sr. Presidente da Bep&blica que tem maioria nas duas casas do Parlamento.

A prova há-do fázer-se hoje aqui.

Sr. Presidente: nós estamos aqui dea-tro desta casa para fazermos leis para bem do País. A República* persuade-se de que essas leis qae- lhe vamos dar são cheias de^bondade e felicidade.

Sr. Presidente: este- bom- povo já não-pode ver mais crises ministeriais e a opinião dOvPaís está com & Governo.

E esta opinião do País é aquela que subiu a encosta de Monsanto e que se bateu no- Norte e está sempre pronta a pegar eni armas para defender a Repé-blica.

Gs outros, republicanos não se manifestam: e para mina valem mais 3 homens de acção* do qae 3 milhões que esta© em sua casa.

Nos bons republicanos p-alpita a alma ardente-, e qtie diz ao* políticos: deixemos agir o Governo-.

No- meio diato o qufr fica de pé é a votação» do* hoje. S©- o Governo-tiver hoje* maioria na® há raizã'0 paras que outro o venha- substituir^

O orador não revin.