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Diário das Ss-ssões $o Cçngressa

te, tivesse ou não tivesse feito parto do Corpo Expedicionário Português, era infalível mento demitido, n^o havia atenuação de pena, não havia, por consequência, a reforma.

Foi por esse motivo que eu, como relator da comissão de guerra, apresentei essa proposta de substituição ao artigo 2.°, mas, ouvidas as explicações do Sr. Plínie Silva em que diz que a doutrina do artigo 2.° faz unicamente parto, na forma, da alínea do artigo 1.°, estou de acordo com essa doutrina.

Se assim fosse-a proposta para o Senado, eu, como relator da comissão de guerra, não teria apresentado a proposta de substituição ao artigo 2.°

Tenho dito.

Q orador não reviu.

O Sr. Orlando Marcai:-—Sr. Presidente: congratulo-me sobremaneira com as explicações dadas ao Congresso pelo ilustre relator da comissão de guerra, do Senado, Sr. tenente-coroael Mendes dos Reis, -que deviam ter deixado satisfeitos todos os presentes e a mini tranquilo pela franquesa e sinceridade que revestiram.

Fui eu que tive a suprema honra, em nome e com." a representação plena do Partido Republicano Popular, de, na Câmara dos Deputados f propor as alterações convenientes e necessárias ao parecer n.° 88, quando pela primeira vez foi sujeito à discussão no seio daquela assemblea legislativa e que a respectiva comissão aplaudiu e aproveitou em suas linhas gerais .

Nem doutra forma se podia prpceder.

Na hora suprema que bateu na terra portuguesa, quando um rebate e um pje-aágio perpassou em todas as Cirnas p,ara a magna aventura, emquanto muitos dos seus filhos diletos, bravos e heróicos. soldados se aprestaram para honrarem o nome sagrado da Lusitânia nos campos imortais d:i eivilizaç^Oj dando p passo à frente P^r.a a jornada da vitória, assim que o clarim tocou a unir, alguns houve para vergonha eterna pia. raça que re cuararn trjlnzidos*de medo como os mais malditos dos cobardes. (Ápqiados}.

^SSfim demonstraram que s.e não sen,-tifim ,|>e^n Centro das fíi£4as o^e enverga,-e tantp, qu,e. $s de^pir^m indeçorfisa.,-

/r^teir^s e,

procurarem o estrangeiro, abandonando os seus irmãos de armas,para'dar£m uma nota que jamais se poderá apagar da memória dos que se orgulham e revêem nas-laudas brilhantes dos séculos.

Somos um povo de tradições gloriosasr com uma história onde há lampejos sentidos de heroicidade incomparável.

O génio da raça palpita e seintila nas paginas bomditas duma história inimitável-

Sonhadores, e poetas se inspiraram eni nossos feitos para suas estrofes diamantinas, impregnadas de arte e de beleza.

Construímos o berço encantado da quimera dourada, onde vibravam as almas errantes dos cavaleiros andantes e dos apóstolos com fé.

Vozes: — Muito bem !

O Orador:—E qqando,, após tantos anos de adormecimento e apatia, as novas inergias acordavam pujantes de seiva para a decisiva prova de vitalidade dum povo que não podia morrer; quando os estranhos abriam olhos assombrados pela nossa audácia, lialdade e valor homérico ?• quando uma rajada de luz entornava doces claridades nos espíritos que queriam a sua Pátria a caminho do triunfo, algumas sombras.fatídicas de miséria e de desonra, , escarrando no brio e na virtude,, esfarrapam os uniformes do glorioso exército português, esquecem deveres indeclináveis, e, ou se embuscam nas recolhidas furnas, ou se evadem, indo procurar na atmosfera estranha o esquecimento para os crimes nefandos que vilniente praticam. (Apoiados).

Eles bem sabiam que o momento er^ grave, do sacrifício e de amor patriótico,, mas preferiram, a vergonha da reforma r ap orgulho de irem aos campos da batalha defenderem a sagrada bandeira da República. (Âpçiados).

Consequentemente, por êgsp acto abjecto manifestaram coni evidente ' clareza que não .mais desejavam prosseguir n& carreira militar. (Âp.çiadQ$).