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tudos da maior utilidade para a exploração dos animais e para os progressos agrícolas.

Sanson, zootecnista notável francês, esse era veterinário, na verdade, mas os seus trabalhos zootecnistas mais importantes realizava-os na* escola de agricultura de Grigwon. E se não estou em erro, o actual professor de zootecnia na Escola Veterinária de Alfort, próximo de Paris, é um engenheiro agrónomo, também professor do Instituto Nacional de Paris, e autor de várias publicações de zootecnia.

São notáveis certas çoudelarias francesas, sobresaindo de entre todas a de Pin, considerada uma escola nacional de criação, que constitui como que uma dependência do Instituto Agronómico de Paris. Os estudantes que deste saem e querem j seguir a carreira zootécnica, frequentem aquele estabelecimento zootécnico, recebendo uma pensão do .Estado, e entram logo no registo para futuros directores das escolas de criação e estações zootécnicas ou çoudelarias.

Não quero abusar mais da delicada atenção do Senado. Se com tantos deta-tlhes desenvolvi este assunto, de competência de zootecnistas, foi por se me afigurar que a maior guerra feita à reforma qu:e está em discussão teve origem nas disposições que tentavam dar uma nova forma, mais justa, razoável e racional, aos assuntos que respeitam à exploração dos gados. . '

Não esteve no meu espírito apoucar a competência dos veterinários : esteve, sim, o intuito de conquistar para a classe a que tenho a honra de pertencer o seu lugar indiscutível, sem atropelo a outras. Na minha reorganização era posta em termos de igualdade a competência de agrónomos e veterinários. A lialdade, e ato a generosidade com que procedi, parece-me ser incontestável.

Sr. Presidente: não tendo sido feita até hoje qualquer acusação à estrutura e orientação geral da reforma que referendei, e tendo-se apenas desenhado algumas observações sobre a organização dos quadros do Ministério da Agricultura, e para evitar a.exploração que se pretende fazer sobre aumento de quadros — aumento que não existe —quando mostrar a lialdade com que procedi não tenho a minha dúvida em oferecer o meu voto

Diárw dag Sessões do Senado

para que seja suspensa a parte da lei que sofreu essas objecções.

Mas a outra, que não foi alvo de qualquer objecção, entendo que deve manter--se. E, assim, mando para, a Mesa a seguinte moção, que a todos deve satisfazer :

O Senado, reconhecendo que nenhum motivo fundamentado existe para a suspensão do decreto com força de lei n.° 6:308, de 27 de Dezembro de' 1919;

Verificando que os quadros do funcionalismo do Ministério da Agricultura não foram alargados nem profundamente alterados ; mas

Julgando conveniente rever estes, em conformidade com o plano geral que o Governo entende dever adoptai para os diversos Ministérios, resolve :

a) Suspender o mesmo decreto, para revisão, na parte que se refere a quadros e promoções de funcionários;

6) Aprovar as restantes disposições e continuar na ordem do dia.— César de Lima Alves.

Com isto concluo, agradecendo ao Senado a atenção com que me escutou.

O Sr. Herculano Galhardo (por parte da comissão de finanças): — Sr. Presidente: mando para a Mesa dois pareceres da comissão de finanças, um relativo ao projecto de lei n.° 216, que trata do empréstimo aos correios e telégrafos; outro referente ao projecto de lei n.° 219, que remodela os serviços do Arsenal do Exército.

O Sr. Presidente: — A Mesa classificou o documento que o Sr. Lima Alves acaba de ler como unia proposta, a qual vai ser lida.

Lida na Mesa, foi admitida à discussão.