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Diário das Sessões do Senado

E devo dizer que a própria c ara pá L ti i dos orgàos espanhóis cão tem sido dir.g.'--da apenas contra nós, mas contra todos os países aliados, contra a França especialmente.

Ainda há poucas semanas o Ternas, do Paris, se queixava amargamente, em artigo editorial, dos ataques dirigidos, à França por certos jornais de Madrid.

Quanto .k atmosfera internacional da República, reflectida na imprensa estrangeira é consolador verificar o que s-, passou por ocasião da visita oficial do JÍi.iis.-tfo dos Negócios Estrangeiros de Portugal^ a Inglaterra.

Ele, orador, tem ali os recortes Je todos os jornais de Londres e de muitos jornais doutras cidades inglesas que a essa visita se referem em termos altamente agradáveis para Portugal.

Artigos, entrevistas, ilustrações, em que a República é exaltada, consagrando se um acco político de que legit'.mamu:ite te desvanece o Governo que o praticou.

Tenho presente também jornais coE^u-xela:?, de Haia & de Bucarest, ein que- se acusa a acção deligentodos nossos ilusli-ç-Ministros Alves da Veiga, António Baú j eira, e Martinho de Brederode, no sumido da propaganda portuguesa.

Há que dotar o Miuistério cos Negócios Estrangeiros com os recursos financeiro; necessários para que se organize oficia'-nifíiite essa propaganda—mas é de justiça reconhecer os serviços dos homens públicos que. sem ê.sses recursos — só pelu sua acção, pelo seu e?fôrço, pelo ssu latrio-tis mo, têm contribuído parL que ^U, se efective, na medida do possível, COM piu-veito para o país e honra para aRapiLblic...

Referiu-se, também o Sr. Berne.!•<_:o p='p' r='r' machado='machado' tag0:ijiçks='insu:ijiçks' missões='missões' das='das' em='em' adversários='adversários' externas.='externas.' xmlns:tag0='urn:x-prefix:insu'>

Tendo acabado de gerir a pás .a do» Negócios Estrangeiros, impressioLOii-ice essa referência do ilustro SeLíidor.

E icjpressionou-me tanto mais quanto é certo que fui sempre do maior rigor a T.ii. respeito.

Só pelo facto de nm oucarreg-. de do negócios, aliás diplomata disiinto. ter assistido a uma conferência de jm ei.iigr.i-do monárquico que estivera eir. Monsaato, castigou esse funcionário.

Ifá pó,iço ainda, tendo um ilustre Da-pu'ado chamado a bua atenção para Í:IM-

sa^ces formuladas contra o Sr. Ministro de Porlugal em Washington, declarei que iria averiguar, e se elas fossem verdadeiras aquele diplomata seria imediatamente exonerado.

,;. E porque não exonerou o Sr. Visconde de Alie?

Porque reconhecei que as acusações não tinham fundamento.

A propósito de um incidente ocorrido abordodocourado norto-americano North Dakatci, onde foi executado o Hino da Ca-ta, como hino nacional portuguOs, o Sr. Visconde de Alte era acusado de, em deí; anos de República, não ter enviado a baudei-a e o hino de Portugal, para a Secretaria dos Negócios; Estrangeiros de Washington.

Procedi ao inquérito e averiguei:

I.° Que três cópias da Ordem da Ar-maia n.° 10, cora modelos da bandeira nueioijal; o cineo exemplares do hino na cioaal foram enviados pelo Ministro português à .Secretaria dos Negócios Estrangeiros de Washington, em 1911;

'2.° Que depois disso, por'diversas vezes, interveio a legação para desfazer ecufusões sobre a bandeira nacional, s,en-do uma das últimas por ocasião do bazar inte.r-a!iíido de 1918 em Nova York;

3.° Que o Sr. Visconde de Alte, logo que teve conhecimento do incidente ocorri'Io a bordo do couraçado norte-ameri-cano, reclamou junto do Secretario de Es:ado. o Sr. Calby, o qual se mostrou extremamente penalizado cora o sucedido, ofereci1 nJo se para lhe exprimir o seu pesar pela forma que ele julgasse melhor, ao que o Ministro Dortuguôs respondeu que estava, sobretudo, empenhado em evitar a repetição c.e incidentes daquela uaUne/a, e que, por isso, sugeria que, poios Ministérios da Guerra e da Marinha, se expedissem a todas as unidades instruções que os tornassem impossíveis, promeLeudo o Secretario de Estado que dana imediatas pro\idênaias nesse sentido ;