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Diário âas Sessões do Senado

O Orador: — Se V. Ex.d quere argumentar com o zelo em lavor uos interesses do País. dos nossos adversários, então terá nisso um argumento contra ? República. Ora eu não quoro que se possa inferir que a República não tem Lo-inens competentes e zelosos.

Não pode ser! E não vai nis:o nada cie depreciativo para o espírito patriota seja, de quem for. Todavia, a República precisa de demonstrar que tem homens e que os não pretere.

É preciso provar que quem governa não são os nossos adversários, m£.s o& rep u bacanos.

£ j Importa lá aos reaccionários que se esteja <_m p='p' esteja='esteja' se='se' na='na' ou='ou' tag0:_3='qu:_3' nominat='nominat' monarquia='monarquia' república='república' xmlns:tag0='urn:x-prefix:qu'>

O que êlct> querem são os postos, os lugares.

Ah! não podo ser! Não pode ser! (Apoiados).

Qu<_3 que='que' pítrlr='pítrlr' a='a' nossos='nossos' os='os' e='e' expulsos='expulsos' bem.='bem.' muito='muito' p='p' está='está' servil-='servil-' possam='possam' não='não' ssjam='ssjam' adversários='adversários'>

Ao falar em instruções, não dei a esla palavra um sentido pejorativo, porquo uàc são ordens.

Instruções . .. pensameníqs do Governo da Nação.

£ Quando é que soubemos aqui qual era o pensamento do Governo sobre a maior parte das questões que interessam à Nação?

Onviu-se que a ditadura tinha daco as suas instruções e que ola quis castigar um seu delegado.

Disse que a sua fórmula era o xtata quo ante betittm.

Podíamos nós adoptar tal forma? Xão.

O Sr. Melo Barreto, com a s,ia amabilidade refinada, que é um dos suas títulos, disse que eu não me atrevi a dar in^tru-çòes.

Ora, ddixe-me dizer que eu 6 que u3o aceitava uma missão qualquer sein aras instruções (io Ministro.

Porque não teria força nenhuma se aprovasse só eu, por inaib que a minja vida tenha decorrido em altos postos.

Para o desempenho da missão, linja de dizer quí- tinha por mini o Governo e este a Nação.

Não aceitaria a missão sem que eu soubesse qual era o pensamento governa-tivo.

Sem se ter criado, em volta deles uma qpicião que lhes imponha uma trajectória. É necessário que, quando os homens se sentam naquelas cadeiras, haja, em volta deles, uma opinião, de que eles sejam os seus representantes, e que eles tenham recebido da opinião pública as suas instruções, sem as quais nenhum Governo pode levantar toda a dignidade do Poder.

Mas o que se passa cá dentro, passa-se lá fora.

Quando um chefe de missão, não estrangeiro, não pode dizer: «eu apresento estas reivindicações, mas esta fórmula é a iorniiilo. do Uovôrtio e da opinião pública do meu país», quando não pode dizer isto, não diz cousa nenhuma.

Este tem sido o nosso mal.

Eu falo em iustruçftes públicas, porque um democrata não pode compreender que elas nãc se fundam na opinião pública, e porque é preciso que esta discuta largamente o problema governativo.

Aqui tem V. Ex.a, Sr. Presidente, e o Senado, as razões por que eu, há dias, tíz alguns reparos à nossa política externa.

Como a Câmara viu, o meu intuito era dizer ao Governo que ≤ precisa de ter ccnsigo a opinião, cá dentro e lá fora; que era preciso fornar-se um Governo rppublicano, qup se funde na opinião pública, c que é necessário não imaginar que se pode governar com t/s adversários dentro ou fora.

E lá fora, infelizmente, temos muitos adversários.

Falou, há pouca, o Sr. Melo Barreto nos amigos que temos lá fora.

Temo-los, sem dúvida, mas também temos adversários. Ainda hoje, pelos jornais, nós vemos como esses adversários se afreveram a levar ,até à Conferência de Genebra a calúnia dos nossos mans tratos aos serviçais.

Por aqui se \ê como é necessário estarmos sempre despertos e sobretudo que nLo estejamos a levantar, em volta de nós, como se fossem valores, os nossos adversários, que já imagímim que têm tanta fúrça que ous.iua declarar qne se sentom capazes de se buter connosco, perante a urna.