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Se*8ffo de 16 de Março de 1921

pública, resultando dos atentados praticados ferimentos e duas mortes.

Chegou até mim a notícia de que um agente da segurança do Estado tinha ficado ferido, vindo depois a falecer no hospital e deixando nas mais precárias circunstâncias a sua viúva.

Ora, Sr. Presidente, eu julgo que o Estado tem de interessar-se por aqueles que, em defesa dos bons princípios, arriscam a vida e chegam a morrer no seu posto de honra, e o que é facto é que a referida viúva ficou lutando com a miséria e com a fome. Exactamente para evitar que tal suceda, é que eu envio para a Mós a um projecto de lei.

jíi o seguinte:

Artigo único. É concedida à viúva de José dos Santos, agente que foi da Polícia de Segurança do Estado do Porto, a pensão mensal e vitalícia de 60$.

Sala das Sessões, 16 de Março de 1921. — Vasco Gonçalves Marques.

Sr. Presidente: julgo que este projecto está certamente no ânimo de todos os Srs. Senadores e por isso, eu pedi a V. Ex.a consultasse o Sonado sobre se concedia para ele urgência e dispensa do Regimento.

O Sr. Presidente:—Vai ler-se o projecto para o qual o Sr. Vasco Marques pediu urgência e dispensa do Regimento.

Lido na Mesa o projecto e cumpridas as formalidades regimentais, foi o projecto aprovado sem discussão na generalidade e na especialidade.

O Sr. Vasco Marques: — Requeiro dispensa

Posto à votação este requerimento, foi. aprovado.

O Sr. Pereira Gil: — Sr. Presidente: pedi a palavra simplesmente para enviar para a Mesa uma representação dos inspectores e secretários de finanças.

O Sr. Pereira 'Osório: — Sr. Presidente: pedi a palavra para enviar para a Mesa os projectos n.os 55 e 779 com os respectivos pareceres.

E já que estou no uso da palavra, pedia a V. Ex.a, Sr. Presidente, ma reservasse

para quando estivesse presente o Sr. Presidente do Ministério ou o Sr. Ministro da Justiça, porque tenho um assunto urgente a tratar na presença de qualquer de S. Ex.as

O Sr. Pedro Chaves: — Sr. Presidente: pedi a palavra simplesmente para pedir a V. Ex.a que solicitasse do Sr. Ministro da Marinha a sua presença nesta casa do Parlamento, porque desejava dirigir a S. Ex.a umas considerações.

O Sr. Travassos Valdês: — Sr. Presidente : pedia a V. Ex.a solicitasse nesta casa do Parlamento a presença dos Srs. Ministros dos Estrangeiros e Colónias, a fim de trocar com S. Ex.as impressões sobre assuntos de Macau.

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente: sabe V. Ex.a e a 'Câmara que não é a celebridade um dos característicos da minha qualidade de orador. Muitas vezes deixo de dizer cousas que estão no meu pensamento. Foi o que sucedeu ontem.

Eu ontem quis dizer que as palavres que eu proferia não significavam de maneira alguma discordância com o ilustre lea^er do meu partido, e que isso não significava também oposição ao Governo, mas apenas o meu legítimo direito de crítica.

Faço, pois esta declaração para evitar qualquer mal entendido ou confusões.

O Sr. Presidente: — Como não está presente o S. Presidente do Ministério, e como S. Ex.a terá de aqui vir, eu vou interromper a sessão até que S. Ex.a compareça.

Está interrompida a sessão.

Eram lô horas e õô minutos.

O Sr. Presidente: — Está reaberta a sessão.

Eram 16 horas e 15 minutos.

O Sr. Melo Barreto:—Acentua que o Sr. Presidente do Ministério, lhe deu a honra de uma desenvolvida referência às considerações que na véspera produziu sobre a constituição do Governo.