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2iári.o. dás. Sé$sões do 'Senado

boa vontada para conseguir que a ponte do Pinhão seja reparada quanto antes, não só pa?j, benefício das regiões a que. ela apr.ov.eita, • como para a defesa e-boa. aplicação dos' dinheiro» públicos, que, quando'bom gastos o aplicados, se traduzem sempre em despesas -reprodutivas.

.-E, terminando,- agradeço à Câmara a" atenção com quo me ouvia, e ao Sr. Ministro do Comércio também,: e desde já, o-deferi manto que se digne dar ao justo pedido que acabo de formular.

oQ Sr. Ministro do Comércio 6 Comunicações (António dá. Fotiséca): ^— Sr. Presidente: .p~edi a palavra para responder às considerações que aeaWde fazer o Sr. Lobo < Alves, a-quem começo por agradecer as palavras- amáveis-o imerecidas que me dirigiu pessoalmente. . .;....

• Tenho muita pena, riflo -poder dar a S. Ex.ar pela alta consideração que lhe' tributo, e ainda .pela- altíssima importân-. cia do problema que abordou, todas as explicações que fossem a -tradução fiel: dos factos que se estão.passando nessa' matéria^ Mas o facto ó quo, nas eirccns-: tâncias especiais -quo resultam da nossa organização, podo dizer-se que o Ministério do Comércio nada tem com .o comer- • cio de vinhos do-Douro, e daqui resulta que .eu tenha de me limitar a "dizer- a-. Sr. Es.a que transmitirei aos Srs. Miais* tros da Agricultura e Ministro C!DS Negócios Estrangeiros as considerações que-S. Ex:a fez sobre o assunto; e que dizem.-respeito a essas duas^pastas.

• Em todo o caso um a -afirmação posso eu. fazer, como Ministro e como cidadão; português, que estima o progresso do seu: país, no que toca à questão duriense e-ao s-vinhos- cio Porto, como comércio de. exportação; é que o Governo r,em feito-os-maio rés esforços, -para resolver, rapidamente, essa questão.1

• Não ignora o Sr. Lobo Alves que, há pouco tempo, eu tive ensejo de íazor uma viagem ao norte do país; e, no Porto, â Associação Comercial 'falou-me no-problema dos vinhos do Porto, apesar.da sua direcção saber bem que a.acção do Ministério do Comércio é, em' face. da actual legislação, muito diminuta no qne.diz res^ peito -à" essa - questão,- mas- confiando em que eu, pessoalmente, pudesse representar-; senão, sub oficialmente, quelquer va-

lor, pelo menos, particula-rmento, um pequeno esforço. - • "-

E a Associação Comercial do Porto tinha efectivamente razão, porque ou não me julgo dispensado de me interessar por; ôsse problema, e interessei-me até o ponto de pedir ao - Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros o favor de passar por' aquo-la cidade, demorando-se nela o tempo-necessário para conversar sobro esse-problema "com os dirigentes dessa agremiação. - ' .

S. Ex.a acedendo ao meu pedido, esteve no Porto, e numa conferência que realizou com a Associação Comercial do Porto, e a que eu assisti, tive ocasião do verificar que o SivMinistro dos Negócios^' Estrangeiros, com a verdade que, excep1-1-ctonalme-nte e'xige á magnitude'do problema - Q que lhe impõe,o regime republicano'" e a política que S. Píx.a tem feito, pôs: essa instituição' ao facto dê todos os ne-;" góciôs, de todas as•démwches-; mas. de--todas as dificuldades também, que com ò ' assunto se ligam. • ; .»'-*• • *

Sabe o Sr. Lobo Alves' que o interesse ' com que mm novo arranjo internacional, a respeito -dos. vinhos do Porto, pode ser' tomado, não é evidentemente o mesmo' para a--Fra-nça~e"para a Noruega,, e, nestas circunstâncias, compreende-se .bem. as dificuldades quo- hâ': em fazer respeitar; aquilo que convém a uns e não convém a outros. :.....- - ,

• Parece-me, portanto, que o quehá-éne-" cessidade de intensificar as -gestões que -se* estão realizando para-conseg-uir quê todos os países que têm de intervir na nova! convenção, as tomem no-iriesmo pé.*--- ''''•

E creia-S. Ex.a que o-Sr. Ministro" dos-Negócios Estrangeiros -está intensifican-r* do-as, dia a-dia,, hora -a hora/ para-fazer alguma cousa oní favor desse pro.! blema. - •" :- •• . •: .-