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Diário da» Sessões do Senado

aplicação constante deste decreto, reverte o mesmo edifício para o Estado, sem indemnização alguma à mesma Junta Geral pelos melhoramentos introduzidos no mesmo edifício.

Ar t. 3.G Continuará funcionando no primeiro pavimento do mesmo edifício, a Escola de Desenho Industrial.Domingos Sequeira.

Art. 4.° A Junta Geral obr:gar-so há a ministrar aos menores internados nesse asilo, dentro ou fora do edifício do asilo., a instrução agrícola ou profissional, consoante as suas aptidões.

Art. 5.° Fica revogada a legislação em contrário.

Sala das Sessões da Câmara dos Deputados, 20 de Janeiro de 1920.—Moldo-nado de Freitas — Custódio de Paira — João Soares—José António da Costa Júnior— José Maria de Campos Melo — Nmio Simões — Tavares Ferreira.

Posta à votação, foi aprovada na generalidade.

O Sr. Presidente: — Vai lôr-so o artigo 1.°; este artigo tem uma proposta de eliminação das últimas palavras do artigo.

Portanto, vai lêr-se primeiro a proposta de eliminação.

Lida na Mesa a proposta de eliminação foi aprovada. Em seguida foi votado o artiffo 1.°, salva a eliminação.

Passando à discussão dos restantes ar-tigosr, foram aprovados sucessivamente sem discussão.

O S r. Ernesto Navarro: — Com o V. Ex.a declarou há pouco que não podia entrar em discussão a proposta n.° 415 por não estarem presentes o Sr. Ministro das Finanças, nem o Sr. Ministro da Marinha, eu peço a V. Ex.a para que isto fiquo exarado na acta da nossa sessão, porque o Senado está habilitado a discutir essa proposta, desde Junho do ano passado.

O Sr. Presidente:—Vai lêr-so o projecto de lei n.° 740.

Lê-se na Mesa. Ê o seguinte.'

Projecto de lei n.° 740

Senhores Senadores.— Todas as línguas revelam, como é sabido, uma es-

trutura própria, e' assim verifica-se que umas letras e signos há que aparecem com mrior frequência. Passando da teoria à prática e transportando-nos ao campo das máquinas de escrever, surge-nos a fácil conclusão de que tais aparelhos devem apresentar diferenciação no modo como, os caracteres se acham distribuídos, em relação aos dedos corn que mais comodamente se digita.

Vem-nos a dar isto, afinal no a teclado, próprio;) que cada país deve adoptar parai maior períeição dos escritos dactilográfi-cos e acentuada economia de tempo — e «o tempo é dinheiro»—na execução dos mesmos,, nos assuntos de expediente geral e da ordem burocrática e comercial..

Os países civilizados têm já em aplicação o respectivo teclado. Em Portugal acaba do o elaborar o professor duma das duas escolas superiores que ministram o. ensino da dactilografia, simplesmente ainda o seu trabalho não foi levado íi prática, não obstante não acarretar um maior, dispêndio de dinheiro.

Acontece que os teclados mais em uso no nosso país., pecam pela origem estrangeira o são muito adversos à aplicação metódica da língua portuguesa, podendo todavia ser adaptados e praticados numa quinzena, sem necessidade do mais explicações.

De resto os serviços de correspondência em língua estrangeira, são bem menores do que os de língua nacional e para aquoles pode resorvar-se uma máquina do, escrever das já adquiridas.

Não virá pois a despropósito, em f.aco= das razões sumariamente expostas o nesta hora, em que demais a mais, os trabalhos dactilográficos tomam um evidente incre-. mento, e a questão dactilográfica está por assim dizer em ordem do dia, o apresentar ao vosso esclarecido espírito o seguinte projecto do lei: