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Diário do* Sêêàôeè do Senado

porque deles depende em França, mais do que entre nós, a organização do exército republicano, de que a França carece a todo o momento para s© defender m-te»na é externamente; A escolha recaiu nam oficial que deu as suab provf.s durante a paz, mas também as deu durante à gaerra.

Eu «atando que o Ministro GG, Guerra deve ter uma intervenção mds eficaz na promoção por escolha ao gedãralata. Ên-teade-o ass-Iin e digo-o claramente.

.infelizmente, a lei só admito que o Ministro da Guerra evite aquilei que ea reputo uma injustiçáj más, ezaquaato o admitir, qnando a promoção não for dada àquele que ífleFôeidaiaenté teci direito de obtê-la, oporei sempre o nieu voto.

O orador não reviu.

O Sr. Rodrigues Gaspar: — Qnero sossegar o espírito dó Sr; Ministro c.a Guerra..

Nas rainhas palavras e considerações nada dlsáe de que se pudesse concluir €|úé eu aâo queria generais abortamento republicanas.

Oonelco agora- dás explicações de Sr. Ministro da G.nerra que a questão não se resume às alegações publicadas nc Diário ao Governa c apresentadas perante o Coa-selhe de Micistros; ©stende-se aí-sda a oa-tro critério dó Sr. Ministro da Guerra.

O Sr. Ministro da Guerra (Álvaro de Castro) :•—Não fiz inais que, posteriormente às >35;plifca§oes que tinha a da?, apresentar Considerações de outra ordem e dizer que entendia que o Ministro da Guerra devia ter maior liberdade do escolha.

O Crãâor:—V: Ex«a touaou muito cc,-IGT guando disse que querift garaatir ao exercito generais republicanos. Se realmente é necessária uma lei que, sObre esse assunto- dê mais atribtilçCes ao Mi-aistro 3a Guerra, apresente &-. Ex.° ii reépéotivâproposta ao Parlamento, porque iodos a receberão bems Más, eniquanto apenas kòuver a lei que está em vigor, TOinèB dê a respeitar e cumprir 5 e «stà ha© dá ao Sr-. Ministro da Guerra atribuições dei intervir, como político, p-ara tlaí tírar afgamentos pára âfir-Eiar que o Cònsélàõ aaa aadoil bem.

Se o CoEsslhe de PromóçOes prop3e.,

para o géneralato, oficiais que não merecem a confiança da República, é porque esse conselho também não merece tal confiança e, então, ò necessária uma medida enérgica.

É preciso que neste regime se respeitam os princípios.

Se h.á leis que não satisfazem, propue--se,a sua alteração.-

E preciso que, na Kcpúbliea, su rea-peitem os princípios. Se a lei não satisfaz, proponham-se as necessárias alterações. O que ó s-preeiso, ó que saibamos a lei em que vivemos. Se a lei referente a promoções ao generalato não merece oon-Êança ii República, reforme-se essa lei e que os .nembros do referido Conselho vào para suas casas. Agora dizer-se que há um Conselho de escolhaj mas de facto ser o Ministro quem escolhe, ser o critério do Ministro o que prevalece, isso não pode ser, po_que O Ministro obedece ao critério da política.

Se os oficiais estiverem filiados em qualquer partido, talvez não seja fácil cli-zer-se que não são republicanos. Mas eu &ão sei se o facto de ostar filiado, constitui mais. republicanismo do que não estando filiado. O facto de estar ou não filiado não quere dizer absolutamente nada. O que é preciso saber, é se o oficial está ou não está integrado na Republicai.

O Sr. Ministro da Guerra quere prestigiar o exército, não há dúvida. S. Ex.!l pode contribuir para isso. Mas eu digo a S. Ex.a, com toda a lealdade, que não se prestigia o exército^ dando-se bordoada iiaina alta corporaçfio militar. S. Ex.a, que é dignOj não ficaria satisfeito se pertencesse ao citado Conselho e lhe indicas-sosi os erros em que" constanteniente estivesse a cair.

Eu aão vi o processo, mas simplesmente qu"ero afirmar que, se outras cír-cuastâncias há que não são conhecidas, muito bem andaria o Sr. Ministro trazendo ao Parlamento unia proposta para se ver se devemos entregar o Futuro dos oficiais na mão dos responsáveis políticos.

O orador não reviu.