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uiário das Sessões do Senado

sem aquilatado bem do seu merecimento e da sua competência.

O Sr. Ministro da Guerra disse que, colocando os oficiais por grupos, 0:1 melhor, classificando esses oficiais por grupos, e fazendo a comparação dos que têm mais, e dos que têm menos, achou que o que tem mais foi precisamente o que não foi promovido.

Eu, como já disse, não conheço o pro-oesso, contudo estou convencido de que o Conselho Superior de Promoções não seguiu esse processo.

Seja, porém, como for, o que eu vejo é que se entrega uma questão de tante. magnitude ao critério do Sr. Ministro dai Guerra.

Então é uma ilusão o dizer-se que quem. escolhe, é o Conselho Superior de Promoções ; por este sistema quem na realidade faz a escolha, ó o Sr. Ministro da Guerra.

É bom este sistema? Eu acho-o péssimo.

(jPois então o critério do Sr. Ministro da Guerra, e nisto não vai desprimor para S. Ex.a a quem eu muito considero e respeito, pode acaso ser superior ao critério de todcs aqueles cinco generais ?

E era exactamente esse ponto que eu dizia que me devia merecer toda a atenção.

Sr. Presidente: é bom que a força pública se convença de que ha-de fazer toda a sua carreira e que lá estão os seus chefes que a defenderão de qualquer acção perniciosa que possa ter interferência no exército.

É este o meu modo de ver.

Ora, desde que a questão VÍLÍ ficar só dependente do Sr. Ministro da Guerra — e o Sr. IKiiisiro da Guerra, é claro, é inn político — êls expõe a sua opinião e lá está o Conselho de Ministros.

ção do Ministro da Guerra, se vá pôr a., discutir com esse Sr. Ministro, quando todos vêem que a ele cabe a responsabilidade ?

O Sr. Ministro da Guerra frisou que a escolha, não tinha sido feita por unanimidade, rias por maioria.

Mas, Sr. Presidente, o que eu não aceito é esta fórmula de não concordar com um nem concordar com outro. E agora eu vejo um caso muitíssimo curioso: é que já se conclui quem deva ser o escolhido.

Então não temos promoção por escolha. . . Não temos.

Eu voltarei, Sr. Presidente, a tratar do assunto, mas só depois de conhecer o processo. Não me parece, porém, que se tivesse dado com o Conselho Superior, de Promoções o que o Sr. Ministro da Guerra quis deixar ver.

A face da lei, nem mesmo seria critério a adoptar o da soma de louvores e condecorações.

Não é isto que lá está e V. Ex.a conhece isto muito bem, depois de estabelecer as bases em' que tem de assentar o fundamento do Conselho Superior faz-se a proposta para a promoção e o parágrafo único é bem claro.

Vê-se bem claramente na lei que não se trata de somar ou subtrair, mas sim dalguma cousa superior a este critério de só somar. ,

Diz o Sr. Ministro da Guerra, ambos têm este quesito, mas dá-se a circunstância de o Sr. Sinel de Cordes ter mais dias do que o outro coronel; parece que o Sr. Ministro da Guerra nem quis que esta circunstância figurasse, apesar de o Sr. Cordes tsr 428 dias, emquanto o outro coroneJ tinha 405.

S. Ex.a disse que efectivamente o Sr Sinel de Cordes tinha 428 dias, mas qu< era preciso notar que 166 dias foram j; depois de assinado o armistício.

Ora, eu declaro a V. Ex.a que, se isto ó um argumento, está incompleto; era preciso também saber quantos dias se aproximaram mais das trincheiras e ainda outras circunstâncias, e depois, se isto não desse resultado, qual deles dormiria mais, e, sob a acção dos combates, a qual deles "corresponderia maior número de mortes, e, por aí fora.