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Diário das Sessões do Senado

tam habituados estamos a cousiderá-lo assim.

Pode. pois, S. Ex.a contar com todas as atenções deste lado da Câmara., e ao Sr. Presidente do Ministério eu vou, por fim, dizer as minhas últimas palavras.

S. Ex.a, se escolhe esses companheiros para seus colaboradores, é porque está convicto de que S. Ex.as se integram no seu plano e concorrerão para o levar a cabo; por isso e emquanto o Sr. Presidente do Ministério trabalhar por tornar efectivos os propósitos que manifestou na sua declaração ministerial, c que tem evidenciado querer realizar, po:le S.'Ex.n contar com o apoio leal e sincero deste lado da Câmara.

Apoiados.

O Sr. Augusto de Vasconcelos : — Sr.

Presidente : também não estava presente quando o Sr. Presidente do Ministério veio a esta Câmara com os seus novos Ministros. De modo que o Sr. Afonso de Lemos, em nome do meu partido, dirigiu a S. Ex.as as nossas saudações e fez ao Ministério a ligeira crítica qae ele lhe merecei.

Pretendo eu agora dirigir a S. Ex,,as as minhas saudações pessoais, o que faço com muito prazer, visto que, pessoalmente, S. Ex.a3 me merecem não só a minha simpatia, como o preito da minha homenagem, pelas qualidades que os distinguem e pelo muito que haveria a esperar da sua passagem pelo Poder, se circunstâncias extraordinárias não fizessem com que S. Ex.aí não possam desenvolver a sua acção.

Hoje cabe a vez de^ dirigir também ao Sr. Minisi ro da Guerra as minhas saudações, o perante S. Ex.a eu encontro-me numa situação embaraçosa, como me encontro perante os outros seus colegas, porquanto se dá este paradoxo : é que, se, em nome do meu partido, eu não posso declarar que lhe dou o meu voto cê confiança política, por outro lado, no qu.e diz respeito às nossas relações pessoais, eu muito folgo em saudar S. Ex.a, não só, repito, pelas velhas relações de rjni-zade que tenho ccom S. Ex.% aomo pela crença da sua fé republicana e pelas suas nobres qualidades.

Este caso político paradoxal vem dum

vício de origem que esteriliza todas as boas vontades e todos os esforços que os colaboradores do Sr,. Álvaro de Castro possam exercer.

Aqui têm, ^portanto, S. Ex.as aquilo que eu entendo que lhes devo dirigir: cumprimentos pessoais, mas falta de con-fiança política.

S. Ex.a o Sr. Presidente do Ministério, nas referências que fez; ao Sr. Ferraz Chaves, pôs mais única vez perante o Parlamento a questão que julga fundamental aã governação do Estado.

Nesse ponto estou em acordo com S. Ex.a, já o tenho dito por várias vezes ; não há a menor divergência. Do que divirjo é dos processos de obter o equilíbrio orçamental que S. Ex.a se propôs realizar.

Referiu-se S. Ex.a à obra grandiosa e notável realizada na Tcheco-Slováquia, que é unia das obras financeiras dignas de registo, digo mesmo a mais notável das quo se têm realizado depois da guerra. S. Ex.a referiu-se a essa obra, a que chamou boa, e efectivamente é uma das mais interessantes obras financeiras que se têm proposto aos Parlamentos; não consiste unicamente no lançamento de impostos, nem de medidas semelhantes que nós temos combatido. Daqui resulta que, estando o Sr. Presidente do Ministério no propósito de realizar o seu plano, n5,0 estou de acordo em que essas medidas venham realizai' o.equilíbrio orçamental ; daí a negação de confiança política.

Posto estas considerações, eu renovo os meus cumprimentos aos novos Ministros, e muito em especial ao meu amigo Sr. Américo Olavo, que entrou pela primeira vez nesta casa do Parlamento.

Ò Sr. Mendes dos Reis:'—Sr. Presidente: em nome do grupo que tenho a honra do representar., eu apresento ao Sr. Ministro da Guerra os meus cumprimentos e felicitações.

Tc da a Câmara- conhece as qualidades de republicanismo e inteligência do Sr. Américo Olavo, um bravo combatente da guerra.