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Sessão.de.25 de Março de 1924

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com uma. porta e uma janela, constando de trôs compartimentos, dois com luz e outro de passagem, dando o posterior parai uns • pequenos saguões, entre os quais, algu'ks, e vi-os todos, se conservam num estado dê limpeza regular, mais se não podendo exigir àquela pobre gente.

Mas na parte superior nota-se' a íVilta de cuidado na exigência da 'construção por parte da Câmara e a falta de cumprimento de projectos aprovados—se pró-' jectos houve— e ainda na conservação do passadiço que- aí há, à altura de uín primeiro andar e dá passagem'pelo. lado norte para todas a's moradias ao andar superior.

'A entrada 'é plana e tem acesso por unia escada de" degraus absolutamente insuficientes, qúe:talvez não tenham largura superior" a 70 ou 80 centímetros e com-plétaniente - desamparados, "sem a menor guarda, para uns terrenos. - ' • _

São esses degraus a entrada para um passadiço da mesma largura, e que, portanto, não deve ser inferior a 70 centímetros, nem superior a 80, amparado numa viga, do ferro que se,apoia de divisão em divisão, nas paredes de ans muros de separação dos pequenos saguões, tendoo pavimento feito de material que me pareceu simplesmente de tejolo e argamassa com uma antepara ou guarda de-madeira para esses saguões, em parte apodrecida, faltando em parte, possivelmente sólida na ocasião de construção, mas não merecendo agora a menor confiança e faltando j"â "em alguns sítios òomo também falta parte do passadiço «m 'parte substituído por tábuas podres.

Xeste ponto devia a polícia ter intervindo há muito tempo.'

Esse 'passadiço dá-entrada para todas as casas, em número de 16, porque nos 8 corpos do edifício há duas moradias por cada grupo.; Para 'êlè- dão uma porta'e uma janela de cada- habitação. "

Do outro lado está a grade; já cheia de buracos.-'pondo em risco iminente de por eles' serem' precipitadas nos saguões e de sofrerem deslocações irremediáveis e quedas perigosas algumas crianças, na sua maioria de 2, 3 e 4 anos, que por ali transitam, assim como alguns velhos, por ser este passadiço a entrada única para essas moradias.

Isto está pedindo uma imediata inter-

venção da polícia, que não tem dúvida em intimar brutalmente qualquer particular por um pequeno descuido'de onde resulte a infracção de uma postura camarária.' • Se a Câmara tom1'-autoridade para levar a polícia a* exigir-lhe o cumprimento dessas posturas, -poYqiie não intervém ali? Mistério!

Pertence o. prédio em questão a um senhor que se chama Ferreira Simões, e ocorre preguntar que potentado' será êsse-homem, que influência terá, para estar a abusar de tal maneira.

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Não posso garantir, Sr." Presidente, que o prédio não caia, 'mas asseguro, não iar o prédio no estado actual sinais, de ruína, isto é, demolição.

É preciso, pois, lembrar à Câmara Municipal que exija o cumprimento das posturas ; à polícia que tome as devidas providências; á delegação de saúde que volte um pouco os olhos para lá.

Entendo ser necessário' tranquilizar o espírito dos -habitadores do prédio em questão. . " •

Tenho' dito. ' . " -. ,