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Diário das Sessões do Senado-

distrito do .Beja a apresentar um projecto de lei que, salvaguardando os legítimos interesses dos dois povos da península possa por parte do nosso País satisfazer essas recíprocas aspirações.

O Sr. Ministério do Comércio e Comunicações (Xuno Simões): — Sr. Presidente: ouvi com toda a atenção as considerações que acaba de fazer o ilustre Senador Sr. Afonso de Lemos, e, em resposta, cumpro--me dizer a S. Ex.a que tonho acompanhado com interesso a propaganda quo se está íazendo para, a ligação, por meio dum caminho de ferro, de Lisboa com Sevilha.

V. Ex.a decerto não ignora nem a delicadeza nem o melindre de ordom inier-nacional que o assunto reveste, motivo por que são necessários os maiores cuidados na sua apreciação.

O Governo, em face das aspirações daquelas localidades, está estudando, pela repartição competente, a viabilidade de ordem económica e até o melindre do ordem política quo pode revestir Osso caminho de ferro.

Declaro a V. Ex.a que von activar o estudo do assunto, a fim de dar inteira satisfação fios desejos de V. Ex.a

O orador não reviu.

O Sr. Afonso de Lemos: — Desejo agradecer a resposta do Sr. Ministro do Comércio e Comunicações, e quero dizer a S. Ex.a que aguardarei os trabalhos feitos pelo seu Ministério para depois continuar a tratar deste importante problema.

O Sr. Rego Chagas: — Sr. Presidente: peço a ^^. Ex.a que consulte o Senado sG-bre se permite quo entro em discussão a proposta do lei n.° 618, antes da ordem do dia, com prejuízo dos projectos que estão dados para discussão, com urgência e dispensa do Regimento.

O Sr. Santos Garcia: — Peço a Y, Ex.a, Sr. Presidente, a fineza do consultar a Câmara - sobre se permite que entre em discussão a proposta de lei n.° 622, que diz respeito à Maternidade de Coimbra, e que a sua discussão se faça no período de antes da ordem dia, com prejuízo Jos oradores inscritos.

O Sr. Pereira Osório:—O estado de cousas provocado por sucessivos requerimentos desta natureza já levantou nesta Câmara bastam*? discussão, pelo que tínhamos já mais ou menos assentado num modus vivendi para a discussão de vários projectos pendentes.

Atendendo a que se trata de pôr ao abrigo do abandono e da miséria criancinhas, e porque além disso o projecto .tem um só artigo —refiro-me ao projecto a que alude o requerimento do Sr. Santos-Garcia—creio que não haverá ninguém quo se oponha à sun discussão.

Porque se trata de prestar assistência-a essas criancinhas, ein nome deste lado-da Câmara declaro que damos ao referido projecto a primazia.

O orador não reviu.

O Sr. Vicente Ramos: — Sr. Presidentet parece-me bem que se dó a primazia ao-referido projecto para ser discutido antes dos outros que estão para discussão, e-não com prejuízo dos oradores inscritos.

O Sr. Aragão e Brito: — Sr. Presidente: a Câmara já tinha ontem deliberado conceder meia hora para se discutirem os projectos que estão marcados-para antes da ordem do dia. Assim, lembrava quo talvez fosse melhor incluir este-projecto em primeiro lugar nessa meia hora, preterindo-se ainda assim alguns projectos que já estão marcados há muitíssimo tempo.

O Sr. Presidente:--A seguir-se este-sistema de requerimentos parece-me que nem merece a pena marcar-se ordem do dia.

Foi aprovado o requerimento do Sr. Santos Garcia.

O Sr. Procópio de Freitas: — Chamo a atenção do Sr. Ministro do Trabalho para a situação precária em que se encontra a Misericórdia de Alhos \redros, que não pode prestar auxílio absolutamente nenhum aos habitantes dessa localidade, devido, à incúria da comissão administrativa, qne deixou ato de receber uma percentagem quo lho pertence quando há espectáculos tauromáquicos na vila da Moita.