O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

•Sessão de 2 de -Maio de 1924

-escreve o que os nossos cérebros-e os nossos corações lhe ditar, preferindo ir fpaz do compreender o que é a nossa edu--

E assim mostraram que para eles a •sua missão de jornalistas é um sacerdócio ,-que querem exercer com devoção e amor. Apoiados.

Daqui saúdo esses altivos e simpáticos -camaradas, que assim deram um nobre •exemplo de dignidade o altivez, e nos vêm afirmar, com o seu sacrifício, que aiem tudo está perdido nesta linda e boa cterra de Portagal. Apoiados.

Mas, Sr. Presidente,

Segando os seus estatutos ou escritu-.ras de sociedade, o objectivo da moagem vai além de comprar, vender, farinar e panificar?

Greio que não.

Se assim é,

Se honestamente quisesse exercer a sua indústria e o seu comércio, e não tivesse •em mira" política de interesses, imposições a homens públicos, facilidade de fal-• catruas e negociatas escandalosas, "£ para que precisava de órgãos na imprensa? .Para quê?

É que hoje a sua indústria, para continuar a fazer milionários e a concorrer para a ruína do país, asfixiando, degradando e envenenando — como o Século em tempos gritava — necessita daquela força, --daquele poder, e com essa força e esse -poder dominar, submeter e continuar a .ter na mão directores gerais, parlamentares, Ministros, tudo e todos. Muitos apoiados. Mas não, Sr. Presidente, não. É indispensável que os poderes públicos respondam a esse arrojo, a esse atrevimento, a esse impudor, com o mesmo -brio com que lhe responderam os jornalistas e escritores, mostrando à moagem que a missão da imprensa, exercida por .profissionais honrados, continua a ser em .Portugal a luz refulgente que ilumina as

almas e, simultaneamente, o poderoso cautério para as chagas vurmosas da consciência.

,A imprensa serve para apostolizar o bem, como baluarte sagrado de causas nobres e de sãos. princípios, propagando sciência, arte, beneficência, idea, e nunca deve ser balcão de negociantes que a queiram para mentir e submeter a sociedade em proveito de aves de rapina que deitam as garras flácidas- e aduncas a tudo que representa valor, dinheiro, consciência.

Disse.

Muitos apoiados.

O Sr. Procópio de Freitas : — Sr. Presidente: antes de entrar na ordem de considerações que pretendo fazer perante o Sr. Ministro da Guerra, agradeço a S., Ex.a a prontidão com que acedeu ao pedido que eu lhe fiz para comparecer à sessão de hoje do Senado antes da ordem do dia.

Sr. Presidente: há muito tempo que eu venho notando que em certas unidades militares há uma manifesta má vontade contra oficiais republicanos e que têm a hombridade de manifestar sempre as suas ideas em todas as ocasiões.

Ultimamente, Sr. Presidente, deu-se um caso em infantaria 14 que mostra bem claramente o que se passa com oficiais retintamente republicanos.