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Diário elas Sessões 'do 'Senado

tro da Marinha ter comparecido aq-ai todos os dias, talvez em atenção ao me~i pedido.

Aproveitando esta ocasião, agradeço a S. Ex.a a forma gentil como tem sennre acedido aos meus pedidos para comparecer nesta casa do Parlamento.

Desejo primeiramente chamar a atec-ção de S. Ex.a para a situaollo precária em que se encontram as praças da f.rni£-da, devido à exiguidade dos sous vencimentos, principalmente aquelas ~> raças readmitidas, aquelas que querem fazDi' . da marinha modo de vida.

Entendo que às praças rercinitMas SB deve âm o maior número de regalias possível, porque só assim podemos ter aã serviço praças boas, praças com aptidão e praças com bom comportamento. Da outra maneira, aqueles que se sentam com aptidões para poderem emirc.iar a sua actividade lá fora, abandonarão a marinha e irão para a vida civil, ficando na armada quási exclusivamente r.quelas qi:;-) não têm a{ tidão para nada.

Como S. Ex.a sabe, lá fort. chegc.-se u dar £íé prémios especiais e recompensas às praças que têm qualidades, coito sejam, por exemplo, as de apontador, q'ie é uma qualidade bem importante T)ar,a u. guerra.

Foi tltimamente publicada -ima portaria elevando a ração a dinheiro das praças da armada a 5$ diário s = inciiinâD $50 para tempero.

Ora a ração a dinheiro deve ser eciui-v alente ao custo da ração em géneros, '3 a verdade é que a ração em géneros Importa erc muito mais.

Não sei qual a razão por oua nJ.o só deu L raçLo a dinheiro aquele valor qj'5 se devia dar.

Espero que o Sr. Ministro da Marinha justificará os motivos por q u a asrrn ã:?, procedeu.

Como ' acabei de dizer, eniondo que :í> absoluteznente indispensável wimentar es gratificações de readmissão hs praças, gratificações essas que a ao estão mesmo em harmonia com os seus prós.

Eu sei que não está na competência co Sr. Ministro da Marinha fazer isso, o ca-s é necessário apresentar uma proposta d3 lei nesse sentido. Mas espero r:ue S. Ex=il assim procederá, não se preocupando cem os vencimentos das outras arriar do exér-

cito, emboram todas elas me mereçam a maior consideração e o maior respeito.

A verdade, porém, é que não há .razão alguma para andarem os vencimentos da armada ligados aos vencimentos do exército, que sempre foram diversos.

O que o Sr. Ministro da Marinha pode fazer é aumentar a percentagem de melhoria, que influi sobre os vencimentos.

Isto é que S. Ex.a pode fazer de moto próprio, e, portanto, espero que influa' jimto co Sr. Ministro das Finanças para que asirim suceda.

Desejava também chamar a atenção d S. Ex.:- para um outro facto, que é o de S3r ai::da de <ôQ5 p='p' de='de' melhoria='melhoria' nos='nos' c='c' para='para' gala.='gala.' dias='dias' rancho='rancho' abono='abono'>

Toda a gente vô que $05 ó uma cousa absolutamente insignificante.

O Sr. Dias de Andrade:—E irrisório.

O Crador: —Tem V. Ex.a razão.

O resultado disso é, sogundo me cons-'_ar não se dar essa melhoria, como é de lei, porque $05 não chegam para nada.

Desejava q:ie o Sr. Ministro da Marinha m» informasse também se é verdadeira juma notícia, que chegou aos meus ouvidos, de que as vagas que existem no qnadrc dos guardas do Arsenal de Marinha iam ser preenchidas por polícias cívicos.

Eu não creio que isso seja verdade, porque essas vagas devem ser preenchidas por cabos .da armada.

Este i convencido de que S. Ex.a não quererá tirar esta regalia a alguns cabos que preferem ir para o quadro dos guardas do policia no Arsenal de Marinha a continuar na armada.

Não era a primeira vez, como S. Ex.a sabe, que víamos polícias cívicos a fazer de guardas no Arsenal. Isso- já sucedeu.

Outro assunto para que desejo chamar a atenção do Sr. ÍJiuistro da Marinha é o seguinte:

A lei n.° 1:440 dÍ2; no seu -artigo 11.° que ncs dias de prevenção rigorosa as praças receberão uma ajuda de custo de ,550.

Ora, segundo nos consta, esta ajuda de custo não tem sido paga, apesar de estar consignada na lei. -