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Sessão de 29 de Julho de 1924

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De resto, não compreendo que o Sr. Augusto de Vasconcelos acompanhe alguém que não seja da sua confiança. < Se acompanha o Governo na sua marcha, decerto é porque tem nele confiança.

O Sr. Augusto de Vasconcelos:—Não para continuar a obra do Governo anterior.

O Orador:—Ao Sr. Querubim Guimarães devo dizer que ouvi com muita atenção as considerações do seu lindo discurso e agradeço-lhe a forma como tratou os seus vários pontos.

Quanto ao empréstimo de Moçambique, já eu disse o que posso nesta ocasião.

Quanto à prata também eu já disse que deve ser transformada em ouro e quanto ao emprego desse onro é difícil sabê-lojá.

O Sr. Querubim Guimarães : — Amanhã V. Ex.a vê-se na necessidade de recorrer ao expediente de pôr esse ouro no prego, como fazem os estudantes.

O Orador: — Se eu assim fizer, estaremos os dois plenamente de acordo porque será,para acudir a alguma grande dificuldade do País. para pagar alguma dívida.

Circustâncias especiais levam os Governos a tomar determinadas medidas e circunstâncias especiais também os levam a anular essas medidas.

O Governo que me antecedeu era suficientemente patriótico.

Apartes.

O Orador: — Quanto à matéria religiosa da mesma maneira que o Estado não quere prejudicar qualquer religião, também não aceita a interferência desta nas cousas do Estado.

Finalmente quanto à pregunta do Sr. Costa Júnior sobre o que pensava o Governo acerca dos vencimentos ao pessoal dos correios e telégrafos, devo dizer que pensa que tem direito a vencimentos quem esteve ou está no exercício das suas funções.

Vozes: — Muito bem.

O orador não reviu.

Sai o Ministério.

Lida e submetida à votação a moção do Sr. Ribeiro de Melo, é rejeitada.

Lida e submetida à votação a moção do Sr. Joaquim Crisóstomo, é rejeitada.

Lida e submetida à votação a moção do Sr. Querubim Guimarães, é rejeitada.

Entra de novo o Ministério.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (Rodrigues Gaspar): — Agradeço à Câmara a prova de confiança que nos acaba de dispensar, e convencido estou de que o Governo fará por lhe corresponder.

O Sr. Presidente :— A próxima sessão ó amanhã, 30, à hora regimental, com a ordem do dia restante.

Está encerrada a sessão.

Eram 19 horas e 30 minutos.