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Diário doa Se**ôe* do Senado

nais o falecimento .do Sr. Dr. Zeferino Falcão, médico distintíssimo que todos nós conhecíamos, e que foi membro desta Câmara.

Proponho- também um voto de sentimento por esse falecimento.

Eeferiu-se mais o Sr. Dr. Pereira Osório ao atentado bombista da noite passada.

Eu, não só me associo às palavras do ilustre Senador, mas digo a V. Ex.a que já depois desse houve outro.

Esta manhã, eram 6 horas e 20 minutos, acordei eu ao som de um estampido enorme, produzido por uma bomba que rebentou perto da minha casa, na Travessa de Santa Justa.

Com respeito ao dia do bombeiro, associo-me em nome do meu Partido às considerações que V. Ex.a fez.

Acerca das touradas de morte, apenas entendo que se devem cumprir as leis do País.

Elas são proibidas, nada mais temos do que reclamar o cumprimento das leis.

Eu sei que na última corrida foi toureado um touro em hastes limpas e não houve protestos da autoridade, o que ó para estranhar e para clamar que se cumpram as leis do País.

O orador não reviu.

O Sr. Lima Alves: — Sr. Presidente: é para me associar também ao voto de sentimento proposto pelo falecimento de uma irmã de um nossos mais estimados colegas, o Sr. Dr. Fernandes de Almeida, que pedi a palavra.

Era também intenção minha propor um voto semelhante pelo falecimento do Sr. Dr. Zeíerino Falcão, que foi presidente desta Câmara, mas antecipou-se-me o meu ilustre colega Sr. Afonso de Lemos.

Escusado será dizer que também me associo, em meu nome e em nome do Grupo a que tenho a honra de pertencer, a essa proposta.

Associo-me também aos protestos contra os atentados bombistas.

Também protesto contra a pretensão de se implantar nas touradas a sorte de morte. Ressuscitar esse espectáculo equivale a retrogradar alguns séculos na civilização. Eu nem mesmo sou partidário das touradas à portuguesa. Acho que um homem se torna selvagem quando luta com

os selvagens. Em todo o caso reconheço que no toureio à portuguesa existe alguma cousa de artístico e elegante.

Associo-me também à congratulação do Sr. Pereira Osório pela festa promovida pelos bombeiros, em homenagem a um seu colega que foi a glória da sua classe.

O orador não reviu.

O Sr. Procópio de Freitas: — Associo--me ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Pereira Osório pelo falecimento da irmã do nosso colega Fernandes de Almeida.

Também, me associo ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Afonso de Lemos pelo falecimento do Dr. Zeferino Falcão, e ainda às palavras proferidas pelo Sr. Pereira Osório, relativamente à Festa do Bombeiro.

Aproveito a ocasião de estar com a palavra para me referir 'a uma notícia que recebi do Funchal, para a qual chamo a atenção do Sr. Ministro da Justiça.

Acabo de ser informado de que o posto radiotelegráfico do Funchal não funciona, devido a uma avaria no motor. Isso está a causar sérios prejuízos'ao comércio e à navegação, porque, na época actual, já não se admite a existência de um porto comercial, como é o do Funchal, sem comunicações, radiotelegráficas. A avaria é facilmente remediável com uma despesa de 6.000$, que é quanto custa um outro motor, segundo me informam, o qual pode ser adquirido aqui em Lisboa e mandado para lá, ou então comprado lá mesmo.

Seja como íôr, o que ó indispensável é que sejam tomadas providências de modo a que o posto funcione o mais brevemente possível.

Peco ao. Sr. Ministro da Justiça o favor de transmitir ao Sr. Ministro do Comércio estas considerações.

O Sr. D. Tomás de Vilhena: — Associo--me ao voto de sentimento proposto pelo falecimento da irmã do nosso colega Fernandes de Almeida.

Não diga o Sr. Pereira Osório que eu sou um sectário ferrenho, porque há ocasiões em que nós estamos em conformidade de opiniões.

Dá-se esse caso agora.