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Diário das Sessões do Senado

que transmita os meus reparos aos seus colegas, no sentido de se exercer uma fiscalização rigorosa do leite, e pêra que se consiga que a melhoria cambial seja uma CCUSL evidente e clara. A- uma das muitas cousas boas que o Governo tein feito, e que não devemos esquecer»

E preciso que a melhoria sã faça sentir não só HL Bolsa mas na bolsa do consumidor.

O orador não reviu

O Sr, ninistro da Justiça 3 dos (Catanho de Meneses):—Ouvi as considerações feitas pelo Sr. Costa Júnior. S. Ex.a tem absoluta e inteira razão.

É do facto para admirar qua tendo a libra descido, e inversamente se tonha valorizado a nossa moeda, numa proporção que se pode avaliar em Só por cento, os géneros não tenham acompanhado da longe, sequer, essa melhoria .GO nosso escudo.

S. Ex.a tem razão porque não se compreende, que tendo-se valorizado o escudo, os géneros de primeira necessidade, como esse a que S. Ex.a aludiu, estejam ainda por um preço superior, e que, ainda pior, adulterados sejam.

Quanto aos processos, tenho a informar que não conheço disposição nenhuma de lei em virtude da qual um processo esteia u, espera de outro da mesma natureza

u j.

para ser julgado.

O Sr. Gosta Júnior: — Não está â espera; como o delinquente espera ter mais processos, faz prolongar o julgamento do primeiro.

O Orador:—Compreendo.

Creia S. Ex.a que vou indagar o quo há a esse respeito, para ver se há providências a tornar^ pelo meu Ministério.

Quanto aos outros pontos, eu comunicarei essas considerações aos Srs. Ministros' do Interior e da Agricultura, e permita-me S. Ex.a que eu acabo por onde devia ter começado, que é agradecendo a S. Ex.a as suas palavras amáveis.

O omior não reviu*

i

O Sr. Dias Andrade: — Sr. Presidente: Mais uma vez uso da palavra para protestar centra um atentado bombista.

Noticiam os jornais que na freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Pôr-to de Mós, um criminoso lançou uma bombe, contra a residência do padre Júlio Pereira Edque.

Alguns dias depois, quando um irmão da vítima falava com outra pessoa, esta foi alvejada com um "tiro ficando em estado grave.

Protesto contra este atentado.

Acrascenta a comunicação que o Sr. governador civil de Leiria, logo que teve conhecimento dos factos encarregou o Sr. delegado de Porto de Mós de proceder a todas as diligências.

Tal procedimento não pode merecer senão louvores.

Ora. desejava que o Sr. governador civil não descurasse essas diligências, e que nesse sentido o Governo lho comunicasse para que se chegassem a descobrir os criminosos, ou criminoso, a fim de~ serem punidos, visto que a impunidade de atentados idênticos tem sido um grande estímulo o

Disse.

O orador não reviu.

O Sr. ESinistro da Justiça e dos Cultos

(Catanjo de Meneses): — O Governo cer-

.tamente junta os seus protestos aos de

S. Ex.a contra tais atentados9 que não

mostram se não espírito de malvadez.

Muito folgo com a atitude do governador civil e do seu delegado; não carecerão de incentivo, mas ainda hoje comunicarei o facto ao Sr. Presidente do Ministério para que S. Ex.a mande oficiar ao Sr. governador civil pedindo-lhe as máximas diligências no sentido de descobrir os criminosos.

O orador não-reviu.

O Sr. Berra e-Honra:—Sr. Presidente: cora. a loi que trouxe melhoria de vencimento ao funcionalismo civil e militar de 1923 foi efectivamente melhorada a situação dos reformados da guarda fiscal.

Estes homens, como a Câmara sabe, ao ser3m aposentados é-lhes entregue um título de renda vitalícia. Ora esse título para lhe ser feito naquela altura o respectivo averbamento foi-lhes cassado.