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Diário das Sessões do Senado

Não compreendo uma demosracír cue mantenha desigualdades tam formidáveis.

Este Governo, encarnando-s3 no 3rin-cípio da democracia, respeitando a tradição republicana, pretende fc.zer a obra da descentralização administrativa, pretende tornar gratuito e acessível a "oclos o ensino.

Estas afirmações corajosas, porventura de difícil realização, represen.T.m a vontade dar-j partido que se diz dí» esquerda, e o Governo quer governar com c pcvc e para c povo.

Os 'hon°ns que se sentam nestas cadeiras não pretendem fazer qualquer chan taye perante o público.

Em matéria de ensino, tais afirma coes não as ^odo fazer qualquer prrtic.o.

• São obrLH que marcam uma característica, t- a aproximação mais intensa do Govêruc cem o povo. E já agora, cue há qaem ?« l -mbre de querer io-;"irizar c Go ver 10 p i. r que A Batalha lb," teD' sido favor^'C1 . '\aho a coragem 'c; «íir-.j", perante o Senado e o País, que n.-;> encontro fi-ío honrado porque o povo operário da miuha terra confie no Gourno. Foram as c asses operárias que ajuclí rr.m a impla.it.ir a República; -te:n si CM- un CITO &:.'astar essas classes.

O Go^ôri-O, procurando a aproximação dessas desses para as fazer afastar do caminho K:\ olucionário, honra-s3 con isso e o mearão sucede ao Parlamento.

Diz-^Q. Q foi afirmado pelo Sr. Querubim Giiir.araes, que mesmo no Lin oeiro se fazem escolas de propaganda ro oin-cionárúi,. X."ío é verdade; não se faíe.r., nem se farão.

- Dentro do Limoeiro não é nossív-sl :a-zerem-ác e>colas.

Não 2u' possibilidade de ter ura guarda junto d? <_..i que='que' preso='preso' de='de' vizinho='vizinho' em='em' cr.e='cr.e' ai='ai' entende='entende' é='é' revolucionária.='revolucionária.' qualquer='qualquer' podendo='podendo' ao='ao' o='o' evidentemente='evidentemente' p='p' dizer='dizer' se='se' ndo='ndo' matéria='matéria' eles='eles' impedir='impedir' pois='pois' _='_'>

Mas escola, não há. Isso que foi dito na oitra Câmara coui ar de suspriçao e nesU. como afirmação queic des;mei> ti-lo.

O Governo tem em matéria de propaganda uni só pensamento. NãD tola rara nenhurca espécie de propaganda contra a Pátria o lioiitra a República.

Castigará inexoravelmente ::odos sque-les que qu?iram perturbar a ordem: e a

verdade é que a ordem tem-se mantido durante o meu Governo sem necessidade ee ninguém ter sido preso.

A ordam mantém-se pelo respeito que é devido a um Governo que quere trabalhar com o Povo.

O Governo não tem medo de alterações qae se possam vir a dar.

O Governo caminha de braços desembaraçados na realização da obra que se propôs L?var a cabo, sem receio algum qje a ordem venha a ser alterada, embora porventura uni ou outro pense que é possível realizar ma;.s uma aventura revolucionária em Portugal..

Já passou a hora de aventuras revolucionárias.

Estamos numa hora de construção, e o povo ostá confiado em que o Governo, com a ajuda do Parlamento, há-de levar a bom termo aquelas obras de realizações prádccs de que o País está tam necessitado.

$r Presidente, Srs. Senadores: estivo durante toda a discussão à espera da de-rncnstrrcão de que esta declaração ministerial rã") traduz claramente o espírito que pr3&idiu à organização deste Governo.

Não vi, além daqueles argumentos a quo já mo referi, qualquer cousa que importo a negação duma afirmação feita por :ruim ou por algum de s meus colaboradores.

Quero agora afirmar, Sr. Presidente, que ao vir para este Governo en quero realizar todas as promessas que na propaganda fiz.

Sou dos homens q~ie p^nso que tudo que se promete na oposição se deve fazer quaido se vem ocupar o Governo.

Torei tempo?

O Parlamento o dirá.

Por nós, não desconhecendo a grandiosidade ti.a obra que nos propomos levar a cabo, olhando para ela bem de frente, sabendo o que devemos a nós e ao Parlamento, estamos na disposição intransigente de levar a bom têrino a nossa obra.

Não nos assustam as responsabilidades, por.que então não tínhamos vindo para 6st3 lugar.