O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4

Diário das Sessões do Senado

O Sr. Pereira Osório : — Sr. Presidente apesar da muita consideração que tinha por esse ilustre magistrado, porque era ilustre ein todos os sentidos, pelo SL-U saber, pela sua inteligência e pelo seu carácter, não tomei a iniciativa cê propor um voto de sentimento por entender, talvez mui, ene ele não era bem cabido nesta Câmara, visto que o costume é propor votos de sentimento pela morte de antigos parlamentares, ou então íigurí.s extraordinárias da República.

jVfas, Sr. Presidente, além da consideração que tinha polo Sr. Dr. A.bcl (b Pinho, era amigo pessoal de S. Ex.a

Portanto pode a Câmara compreender come senti a sua, morte, o ó com a taaior emoção que me associo ao voto de sentimento í.preseutado pelo Sr. Portugal.

Tenho dito.

O orador não reviu.

O Sr. Afonso de Lemos: — Sr. Presidente: o Sr. Alfredo Portugal quando fez a proposta para se lançar na acta um voto de sentimento pelo falecimento do Dr. Abel de Pinho podia ter falado em nome do seu partido, mas S. Ex.a, sempre correcto, quis servir-se só da sua situação de magistrado.

Pedi a palavra para declarar que o Partido está sempre ao lado* do Sr. Alfredo Portugal.

O orador não reviu.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr. Presidente: pedi a palavra para me associar em nome deste lado da Câmara ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Alfredo Portugal, pelo falecimento do Dr. Abel de Pinho, que foi uma figura proemiaente na magistratura portuguesa cr.de ocupou o mais alto cargo. Na sua longa carreira exerceu sempre as funções que lhe foram confiadas com grande proficiência e integridade de carácter.

Conheci o Sr. Dr. Abel de Pinho depois do &eu regresso de Áfricr., onde, sem dúvida nenhuma, contraiu os padecimentos que o vitimaram, obrigando-o, há moto já, a abandonar a efectividade do serviço judicial.

Foi sempre um homem de bem e nm magistrado distinto, sabedor e digno, podendo tem dizer-só que com a sua morte perdeu de facto a magistratura portugue-

sa um dos seus mais distintos ornamentos.

Por tam notáveis qualidades o ainda pela alta categoria qus representava, pois foi o Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, é justa e legítima a homenagem desta Câmara, aprovando um voto de sentimento a que respeitosamente me associo.

0 orador não reviu.

01 Sr. Dias de Andrade: — Sr. Presidente: em nome da minoria católica associo-me 110 voto que o Sr. Alfredo Portugal propôs pelo falecimento do juiz Sr. Abel de Pinho.

O Sr. Procópio de Freitas:—Pedi a palavra para me associar ao voto de sentimento que o nosso ilustre colega Sr. Alfredo Portugal acaba de propor pelo falecimento do juiz Sr. Abel de Pinho.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara considero aprovado por unanimidade o voto de sentimento proposto pelo Sr. Alfredo Portugal.

Foi aprovado o requerimento do Sr. Alfredo Portugal acerca da proposta n.° 760.

O Sr. Aragão e Brito.:— Sr. Presidente: peço a V. Ex.^ que consulte o Senado sobre se permite' que entre em discussão a, proposta de lei n.° 789.

Foi aprovado.

O Sr. Procópio de Freitas: — Sr. Presidente: quero manifestar a minha estranheza pela demora que está havendo no provimento definilivo da pasta da Marinha.

Eu não quero crer que essa" pasta seja tam difícil, que não se encontro alguém da confiança do Sr. Presidente do Ministério para a ir ocupar.

Não quero dizer que haja menos consideração pela marinha, visto que foi o Sr. Presidente do Ministério quem disse que tinha ficado interinamente na gerência dessa pasta por consideração pela marinha.