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Sessão de 13 de Marco de 1925

não só o arquipélago, mas também porventura a economia nacional.

Aguardo qualquer resposta de V. Ex.a e mesmo, se ma não tencionava dar, rogo-lhe que alguma cousa me diga.

O orador não reviu.

O Sr. Ministro da Marinha (Pereira da Silva): — Começo por agradecer as referências que S. Éx.a me fez, e desejo de-.clarar que esse assunto há muito tempo prende a minha atenção.

Conhecia já essas investigações ocea-riográficas feitas pelo Príncipe de Mónaco, de grande importância,- e da, por assim dizer, descoberta desse banco, a que ele deu o nome do «Princesa Alice», que, pelas suas descrições, dava a entender que estava ali um campo dos mais notáveis de riqueza piscatória.

Ando a pensar há.tempos em se realizar uma exploração oceanográfica no sentido de apreciar o valor piscatório desse banco, mas infelizmente não tenho tido recursos, nem navio dispensável para poder mandar efectuar as necessárias pesquisas,

Mas em breve sairá um navio que vai fazer uma viagem de instrução para promoção de tenentes, e como esse navio vai fazer essa comissão aos Açores não é difícil deslocar-se até esse banco. Contudo, devo dizer que esse reconhecimento não pode ser feito eficazmente por oficiais de marinha simplesmente; é preciso que vá um técnico em assuntos de explorações oceanográficas e com aparelhos adequados, que, duma forma scientífica, possa demonstrar até que, ponto vão os recursos piscatórios desse banco.

Se houver dificuldade em obter um naturalista ou técnico em assuntos de pesca, mandarei um barco especial que a marinha possui para explorações oceanográficas^ com um naturalista, a fim de fazer as necessárias pesquisas no citado banco.

Ou agora, ou no próximo mês o navio que sair levará um técnico para praticamente estudar o assunto, e no próximo verão sairá o barco a que me referi, chamado Albacora, para a-roalização da missão a que me-venho referindo.

O Sr. Machado Serpa: —

o banco para assistirem às investigações?

O Orador: — Esse alvitre é interessante, porque são essas pessoas as que mais interesse têm no assunto.

Procurarei satisfazer o desejo de S. Ex.a, que representa unia valiosa iniciativa que tenho o maior prazer em perfilhar.

O Sr. Machado Serpa: —Agradeço muitíssimo a V. Ex.a, Sr. Ministro, as suas boas palavras.

O Sr. Presidente:—Vai ler-se a última redacção do projecto d« lei n.° 816, autorizando o Governo a mandar imprimir no saldo dos selos comemorativos do 4.° centenário da índia uma sobretaxa.

Lê-se.

Foi aprovado.

O Sr. Joaquim Crisóstomo : —Sr. Presidente : na última sessão referi-me ao casa da Carris do Porto pondo em dúvida as afirmações do Sr. Ministro do Interior quando dizia que a questão ia em via de solução.

Pelas notícias que os jornais nos trazem hoje essa questão em vez de ir a caminho de solução, vai a caminho de agravar-se porquanto na última noite foram lançadas algumas bombas à porta dam. dos administradores da Carris de Ferro de que resultaram prejuízos materiais.

O Sr. Ministro do Interior, assim como o governador civil não podiam conservar os eléctricos em circulação.

E necessário providenciar para que s, questão se resolva mas unicamente ao> campo jurídico, não pela violência, por ond« ela tem enveredado.

Os Srs. portadores de passes e airaa-listas não têm direito de transitar QÚS carros sem que os passes, ou documentos que justificam esse trânsito, sejam passados pela entidade que explora tal serviço. _