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-Sessão de 14 de Julho de 1925

O Sr. Costa Júnior; — Fui antigo discípulo do Sr. Dr. Silva Amado e colega dele como assistente que sou na Facul-•dade, e assim não posso deixar de me -associar às homenagens que se lhe prestam.

O Sr. Xavier da Silva: — Associo-me igualmente ao voto de sentimento proposto pelo falecimento do general Rogo •Chaves, pai do meu velho amigo Sr. Eêgo Chaves.

O Sr. Dias Andrade: — Também mo -associo ao voto de sentimento proposto j>elo falecimento do Sr. Kêgo Chaves.

O Sr. Procópio de Freitas: — Igual-.mente me associo ao voto do sentimento proposto pelo falecimento do Sr. general Eêgo Chaves.

O Sr. Serra e Moura: — Associo-me ao voto de sentimento proposto pela'morte do Dr. Silva Amado, que foi um ilustre ornamento da medicina portuguesa, o -do mesmo modo me associo ao voto do sentimento proposto pelo falecimento do general Rego Chaves, pai do Sr. Alto Comissário de Angola, que nesta província está prestando grandes serviços ao País.

O Sr. Ministro da Instrução Pública (Santos Silva): — Sendo a primeira vez que falo nesta Câmara, quero primeiro saudar V. Ex.a, Sr. Presidente, e a Câmara.

Em nome do Governo associo-me aos votos de sentimento propostos.

Não tive èa felicidade de ser seu discípulo.

O Sr. Dr. Silva Amado iniciou a sua vida de professor universitário na Escola Médico-Cirúrgica da minha terra, foi professor dessa Escola três anos, e foi-o depois aqui na capital, onde ele pôde mostrar o seu valor como homem do sciência e como médico.

A acção social do Sr. Dr. Silva Amado é daquelas às quais somos todos obriga--dos a prestar homenagem, e é por isso que eu me associo, em nome do Governo, ao voto proposto por V. Ex.% Sr. Presidente.

O Sr. Ministro da Marinha (Pereira da Silva): — Pedi a palavra para agradecer a esta alta Câmara, muito reconhecido, a manifestação de sentimento que quis ter para comigo, pela morte dum filho meu, o a forma carinhosa e altamente afectuosa que esta Câmara quis ter para comigo no momento em que passei por esse transe doloroso, "obriga-me a patentear o meu profundo reconhecimento e a minha profunda gratidão por tam carinhosa manifestação.

O Sr. Ramos da Costa: — Peço a V. Ex.a, Sr. Presidente, para consultar o Senado sobre se permite que entre em discussão antes da ordem do dia a proposta n.° 937.

O Sr. Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente: quero declarar que se estivesse presente à sessão de sexta-feira passada, teria rejeitado a moção apresentada pelo meu querido amigo Sr. Ribeiro de Melo, por estar convencido que o actual Governo é o que satisfaz as exigências do momento.

O Sr. D. Tomás de Vilhena: — Sr. Presidente : estimaria que estivesse presente o Sr. Ministro do Interior ou o da Justiça, mas como não está nenhum dos titulares e como naturalmente logo há reunião do Congresso e -por consequência não podemos esperar que haja ocasião de conversarmos no antes de se encerrar a sessão, eu venho pedir a qualquer dos Srs. Ministros para fazer saber ao Sr. Ministro do Interior que é absolutamente necessário, para decoro do Governo, para decoro do princípio da autoridade, S. Ex.a lançar uns olhos justiceiros sobre o que se está passando em Alenquer.

O administrador do concelho é um ser que não tem direito a ser delegado de Governo algum, ó um homem cheio de todo o espírito de parcialidade condena* vel, homem que lança mão dos meios mais extraordinários, mais reles, mais miseráveis para fazer uma cousa que ele chama política e que não serve senão para o descrédito do Governo e do regime e seria até para descrédito da própria pessoa se algum crédito ele livesse ainda.