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876 ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N.º 82

Os caminhos que se abrem - e que vêm sugeridos no projecto, com aplauso da subsecção - são ou certa «concentração de funções das empresas produtoras através da sua associação para estudos e mesmo realizações em comum», ou então «uma reconversão de actividades, dentro ou mesmo além do campo energético (v. g. a propósito do planeamento de bacias hidrográficas também com finalidades não energéticas e realizações subsequentes)».

A Câmara compartilha deste tipo de preocupações e também de caminhos novos; e apenas recorda que já em outra ocasião. (1) sugeriu, precisamente, alguma coisa que vai de encontro às propostas agora apresentadas pelo sector da electricidade.

94. No parecer da subsecção trata-se também do problema do financiamento do sector electricidade; e dá-se mesmo um grito de alarme, diante da situação revelada por números que, em essência, são estes.

Composição do investimento em 1963:

Percentagens
Acções ................................... 1,8
Recursos próprios ........................ 11,2
Empréstimos .............................. 85,5
Comparticipações ......................... 1,5

A realização dos projectos de um sector básico, como o da energia, financiando-os mediante empréstimos já não seria a melhor orientação; mas sabendo-se que se trata, na sua maior parte, de empréstimos a curto e a médio prazo (como consta do parecer, transcrevendo o relatório do Grémio Nacional dos Industriais de Electricidade relativo ao ano de 1963), a única conclusão possível é que algo de erróneo está a passar-se nestes domínios do financiamento da electrificação.

95. Tudo ponderado, crê-se que o programa de realizações no triénio, no sector da energia, é o que se resume no quadro abaixo. Deixa-se indefinida uma rubrica, «Outros empreendimentos», na produção, pelas razões apontadas no n.º 93 e pensa-se que será necessário juntar elementos que definam o regime financeiro, também de acordo com sugestões que ficaram no parecer.