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18 DE FEVEREIRO DE 1972 1197

QUADRO X

[Ver Quadro na Imagem].

Fonte: F. A. O., L'Économie Vitivinicole Mondiale.

Além da República Federal da Alemanha, os maiores importadores da Europa Ocidental em, 1969 foram o Reino Unido (70 000 t), a Suíça (37 000 t), a Áustria (33 000 t) e a Suécia (23 000 t). Na Europa Oriental salientaram-se a U. R. S. S. (79 000 t), a Checoslováquia (37 000 t) e a República Democrática Alemã (31 000 t).

11. Quais as perspectivas da produção e consumo das uvas de mesa no mercado europeu?
A capitação média anual do consumo é muito variável nos países da Europa. Por outro lado, a evolução doe consumos tem sido igualmente diferente.
As principais capitações pertencem aos grandes produtores. Assim:

[Ver Quadro na Imagem].

Neste entretempo, as maiores percentagens de expansão no consumo dos países produtores couberam, pois, a Bulgária (+112 por cento) e a Itália ( + 106 por cento).
Em Portugal, o acréscimo foi insignificante (+ 8 por cento).
E quanto aos principais importadores da Europa Ocidental, qual a evolução das capitações? Eis alguns dados para os períodos em analise:

[Ver Quadro na Imagem].

Se se atender as épocas do ano em que se as importações, poder-se-á salientar que:

Na República Federal da Alemanha, Reino Unido, Suíça e Suécia, se concentram nos meses de Agosto a Novembro;
No Reino Unido e na Suécia atingem valores máximos nos meses de Setembro a Novembro;
Nestes dois países as importações realizam-se, contudo, no decorrer de todo o ano, sendo a República da África do Sul quem assegura os fornecimentos «fora de
Tem-se realizado estudos sobre as disponibilidades de produção de uvas de mesa nos próximos anos e evolução presumível dos consumes.
Trabalhos desta natureza comportam naturalmente dificuldades e incertezas.
Num deles, com base nas produções medias e exportações médias dos anos de 1963-1966, chegou-se aos seguintes valores para 1975:

[Ver Quadro na Imagem].

As maiores disponibilidades para exportação pertenceriam à Itália (500 000 t), à Bulgária (300 000 t), à Espanha (160 000 t), à Roménia (80 000 t) e à França (80 000 t).
Nesta prospectiva, Portugal produziria, em 1975, cerca de 105 000 t, das quais apenas 4000 t constituiriam disponibilidades para exportação.
Nos domínios da importação, a projecção realizada, a partir da mesma base, dava 1975 os seguintes números:

Milhares de toneladas
Europa Ocidental ..................... 714
Europa Oriental ...................... 351
Total da Europa ..... 1065

Aproximados os valores da exportação e da importação chegar-se-ia à conclusão de existirem maiores disponibilidades de produção do que possibilidades de absorção pelo consumo. E o que resulta do quadro XI.

QUADRO XI

[Ver Quadro na Imagem].

Fonte: F. A. O., L'Économie Vitivinicole Mondiale.

Perante tais números será de prever uma concorrência muito mais intensa entre os países produtores. Por outro lado, os países do Mercado Comum beneficiarão desta circunstância, relativamente aos outros.
Mas, como ja se acentuou, estes previsões poderão estar longe da realidade. Acresce ser oportuna uma distinção entre produções precoces, de meia estação ou tardias. Assim, um pais que reúna condições naturais