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1198 ACTAS DA CÂMARA CORPORATIVA N.° 94

para dispor de uvas desde Junho até Outubro, colhidas nas vinhas, e até Dezembro, por recurso ao frio, poderá ter vantagens sobre outros mais desprovidos de tais possibilidades 14.

$ - Produção e comércio de uvas secas

12. A produção de uva-passa tem conhecido sensíveis aumentos, a partir de meados dos anos 50. No caso, porém, das chamadas uvas de Corinto (limitada a Grécia e à Austrália), nota-se certa estabilização, verificando-se mesmo produções inferiores as do período anterior a 2.ª Grande Guerra.
Na Grécia, a produção da uva seca aumentou 54 por cento na média dos períodos de 1955-1958 e 1963-1966.
Nos Estados Unidos da, América o acréscimo foi de 28 por cento e na Turquia e na Austrália de 25 por cento.
A produção mundial, segundo números do Office International de la Vigne et du Van, atingiu em 1969 e 1970 os seguintes valores:

[Ver Quadro na Imagem].

Os Estados Unidos da América têm contabilizado os mais elevados rendimentos por hectare (cerca de 4 t). O rendimento médio mais baixo verifica-se no Irão (cerca de 1,5 t). Na Austrália, as médias oscilam entre 3 t a 4 t por hectare e na Grécia e Turquia a volta de 2 t.
Números disponíveis para 1989 e 1970 dão os seguintes volumes de exportações realizadas pelos países que também se referem:

[Ver Quadros na Imagem].
(*) Estimativa.

Os países produtores esforçam-se por racionalizar a comercialização. Organismos adequados têm procurado manter os preços a salvo de grandes flutuações. Assim:
a) Na Austrália o Dried Fruits Control Board da Commonwealth tem controlado inteiramente as exportações (cerca de 75 por cento da produção).
O Board dispõe de uma agência em Londres que acompanha a evolução dos mercados europeus e procede a verificação da qualidade dos produtos entrados no Reino Unido;
b) Na Grécia dá-se conta da Confederação das Cooperativas de Sultaninas (K. S. O. S.) e do Organismo Autónomo das Uvas de Corinto (A. S. O.), que têm adquirido a produção a preços mínimos estabelecidos, utilizando fundos bancários especiais garantidos pelo Esrado;
c) Na Turquia, uma organização cooperativa financiada pelo Estado - T. A. R. I. S. - tem comprado as sultanas a preços fixos oficiais.
Uma colaboração internacional para a defesa dos preços foi ensaiada, a partir de 1961-1962, período de grande quebra nas cotações mundiais, pelo Dried Vine Fruits Board australiano. Estes esforços culminaram, em Junho de 1963, na Conferencia de Atenas, que reuniu representantes da Austrália, Grécia e Turquia.
Os preços mínimos estabelecidos neste acordo internacional foram respeitados pelos Estados Unidos da América, o mesmo não acontecendo com o Irão.
As exportações da Austrália dirigem-se principalmente para o Reino Unido e Canadá; as da Grécia para o Reino Unido, República Federal da Alemanha e países da Europa Oriental; as das Pérsia para a República Federal da Alemanha e países da Europa Oriental; as da Turquia repartem-se pelo Reino Unido, países da C. E. E. e Europa Oriental; as dos Estados Unidos da América pelo Japão, países escandinavos, Reino Unido e Canadá.
A distribuição das exportações pelos grandes importadores na média dos anos de 1963-1966 consta do quadro XII.

QUADRO XII

[Ver Quadro na Imagem].

Fonte: F. A. O., L'Économie Vitivinicole Mondiale.

14 Cf. a publicação da F. A. O., Informe de la Primera de la, Vid al Comité de Problemas de Productos Básicos, Bled, Reunión del Grupo dc Estudios sobre el Vino e Otros Productos Jugoslávia, Setembro de 1969, p. 5.