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16 DE NOVEMBRO 1972 1553

No início desta sessão legislativa a limiar dever prestar homenagem aos que se batem, nos que lutam, tios que sofram por militar portuguesa a terra português"- aos que este em guerra para montar a paz.

Portugal desde os seus começos de pais e independente caldeou variadas, incorporações ou gentes diferentes, com muitos povos cruzou o seu sangue: a Nação Portuguesa resultou destas múltiplas relações, marcadamente na sua flexibilidade e adaptabilidade.

Relacionar é. sem dúvida, unificar.

E se "a união faz ser", no conceito do Pére Teilhard de Chardin a verdadeira união também diferencia e por consequência não sirrpreondi1, antes se considera sinal de vida e que não surpreende que Portugal faz ser, e é, os elementos componentes e manifestem com características mais própria" ou vinguem tem traços mais específicos, embora todos em vivência portuguesa.

Numa era, de blocos, de comunidades de federações a Nação Portuguesa. representa à escada humana num uma solução original e grandiosa - que como tal é imprescindível à comunidade luso-brasileira para a converter num dos grandes centros de decisão no mundo.

Mas a Nação Portuguesa e hoje uma nação contestada.

Não se negue o facto sem razão, sem base, sem justificação, a afirmação permanente.

Quando a última Guerra Mundial tudo abalou e algo fez ruir ... ilegível.

Então amigos e inimigos, aqueles talvez escandalizados pelo êxito da solução portuguesa, estes por sanha destruidora, lançaram à Nação um repto - e é a esse repto que temos vitoriosamente de responder, em plebiscito quotidiano.

A última geração consumiu-se a arrumar e a administrar o País que a geração precedente havia limpado do desvario político, da irresponsabilidade, da desorientação.

Há gerações que na sua queda arrastam as pátrias mas também há gerações que num arranque as salvam.

Cabe às gerações presentes, sobretudo à mocidade de aquém e além-mar, o sonho, quantas vezes a realidade é melhor do que o sonho!, de encher de portugalidade o espaço português e de projectar no inundo um Portugal próspero, em contínua promoção social, COPSO, triunfante.

A empresa é portentosa - mas a Pátria reclama-a.

Lancemo-nos ã tarefa sem hesitações, com entusiasmo, em doação total - e "que os muitos, por ser poucos, não temamos" é certeza patente que, se formos mudos, todos seremos bastantes.

Vai no peito e na raça.

O Sr. Presidente: - Não havendo mais oradores inscritos, vai passar-se;

Ordem do dia

O Sr. Presidente: - Nos termos regimentais, vai proceder-se à eleição do 1.º e 2.º vice-presidente da Câmara corporativa. Eleger-se-á também o 2.º secretário da Mesa, cargo vago pelo passamento do Digno Procurador Samuel Diniz.

Vou interromper a reunião por cinco minutos.

Eram 17 horas e 15 minutos.

O Sr. Presidente: -Está reaberta a reunião. Vai proceder-se à chamada para: a votação.

Faz-se a votação.

O Sr. Presidente:-Está terminada a votação. Vai proceder-se ao escrutínio. Convido para escrutinadores os Dignos Procuradores Armando Gouveia Pinto e Inácio de Oliveira Camacho.

Procedeu-se ao escrutínio.

O Sr. Presidente: - Vou dar a conhecer o resultado das eleições. Deram entrada na urna 135 listas, e foi eleito com 135 votos, para 1.º vice-presidente o Digno Procurador Luis Frederico do Casal Ribeiro Ulrich; para 2.º vice-presidente foi deito, com 131 votos, o Digno Procurador Luís Maria da Câmara Pina: para 2.° Secretário foi eleito, com 133 votos, o Digno Procurador Pedro António Monteiro Maury.

Se mais ninguém deseja fazer uso da palavra, vou encerrar a reunião.

Pausa.

Está encerrada a reunião. Eram 18 horas.

Dignos Procuradores que faltaram à reunião:

Adelino da Palma Carlos.
Adérito de Oliveira Sedas Nunes.
Afonso Rodrigues Queiró.
Aires Francisco Nicéforo de Sousa.
Alberto Sena da Silva.
Albino André.
Álvaro Braga Vieira.
André Delaunay Gonçalves Pereira.
Aníbal Barata Amaral de Morais.
Aníbal da Cunha Belo.
António Afonso Amaral.
António Augusto Pessoa Monteiro.
António Duarte.
António Jorge Martins da Motta Veiga.
António Júlio do Castro Fernandes.
António Maria de Mendonça Lino Netto.
António Rodrigo Luís Gonzaga.
Armando Estácio da Veiga.
Armando Manuel de Almeida Marques Guedes.
Armando Pires Tavares.
Arsénio Luís Rebello Alves Cordeiro.
Bernardo Viana Machado Mendes do Almeida.
Carlos Eugênio de Magalhães Corrêa da Silva.
Carlos Krus Abecasis.
Datuel Duarte Silva.
Diogo Freitas do Amaral.
Domingos Maurício Gomes dos Santos.
Eduardo Mendes Barbosa.
Eugênio Queiroz de Casko Galdas.
Fernando de Carvalho Seixas.
Fernando Casimira Pereira da Silva.
Fernando Manuel Gonçalves Pereira Delgado.
Fernando Nuno Martins da Cunha.
Francisco José Martins Mendes Furtado.
Francisco de Paula Leite Pinto.
Francisco Xavier Barreto Caldeira Castel-Branco.
João Mendes Ribeiro.
Joaquim Belford Corrêa da Silva (Paço d´Ârcos).