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272 DIÁRIO DAS SESSÕES - N.º 74

João Garcia, Nunes Mexia.
João Luís Augusto das Neves.
João Xavier Camarate de Campos.
Joaquim Mendes do Amaral
Joaquim de Moura Relvas.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Dias de Araújo Correia.
José Esquivei.
José Luís da Silva Dias.
José Nunes de Figueiredo.
José Penalva Franco Frazão.
José de Sampaio e Castro Pereira da Cunha da Silveira.
José Teodoro dos Santos Formosinho Sanches.
Luís António de Carvalho Viegas.
Luís da Cunha Gonçalves.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Luís Pastor de Macedo.
Luís Teotónio Pereira.
Manuel de Abranches Martins.
Manuel Beja Corte-Real.
Manuel da Cunha e Costa Marques Mano.
Manuel França Vigon.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel de Magalhães Pessoa.
D. Maria Luísa de Saldanha da Gama van Zeller.
Mário Borges.
Mário Correia Carvalho de Aguiar.
Mário de Figueiredo.
Mário Lampreia de Gusmão Madeira.
Pedro de Chaves Cymbron Borges de Sousa.
Ricardo Spratley.
Rui de Andrade.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Ulisses Cruz de Aguiar Cortês.
D. Virgínia Faria Gersão.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 70 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 15 horas e 55 minutos.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 72.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Como nenhum Sr. Deputado deseja fazer uso da palavra, considero aprovado esse Diário.

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Telegrama .

«Excelência. - Em representação dos alunos Instituto Comercial do Porto, ousamos submeter apreciação de V. Ex.ª e Ex.mos Deputados algumas considerações que a nossa posição de estudantes e profissionais nos sugeriu: a) rogamos inclusão ciclo preparatório de um curso prático dactilografia, 2.º ano, e de língua francesa; mais pedimos que caligrafia não seja suprimida. Como indica parecer da Câmara Corporativa, antes seja ministrada nos dois anos em duas aulas semanais. Dispensamos de argumentar a tal respeito, dado o carácter geral destas disciplinas e correlativa vantagem seu conhecimento em qualquer ramo de actividade. Damos nosso inteiro aplauso estrutura do ensino técnico complementar aprendizagem e mestrança, lembrando premente necessidade da legislação profissional, sem o que incorrerá em palavras sem ficção; b)deseja-mos que nosso curso médio de comércio continue ser ministrado em quatro anos de estudos, pois não compreendemos como se poderão obter resultados satisfatórios dado facto lê actualmente nossas aulas ocuparem cinco, seis e sete horas por dia. Acresce ainda importante factor de actual curso de contabilistas não incluir estudos contabilidade pública, administrativa e corporativa, planificações contabilísticas e peritagens - estatística; legislação civil, administrativa e industrial; legislação do trabalho e. outras de carácter geral consideradas de imprescindível domínio para uma completa formação profissional a altura das responsabilidade» imputadas nossa profissão. Não compreendemos a razão por que se vai reduzir um curso que de há mais de vinte anos foi fixado em quatro num momento em que se renova o direito dos diplomados ao magistério - e muito bem - nas escolas técnicas elementares. A redução para três anos faz supor uma maior acumulação de horas aulas contraproducente para um estabelecimento de ensino que é frequentado também por indivíduos que trabalham e vêem-se ocupados com uma média de cinco e seis horas por dia, além das seis de trabalho normal escritórios. (Esperamos sinceramente a compreensão destes inconvenientes de ordem pedagógica e sanitária. 2) Traduz uma esclarecida visão do problema em foco criação curso habilitatório para profissão de correspondente em quatro anos de estudo, dado o elevado número raparigas.

Passa de uma centena que frequentam o nosso Instituto. Aproveitamos oportunidade para pedir criação curso em três anos de química comercial para o desempenho funções, de analista ou verificador. Já que abordamos a questão, com mágoa lembramos que o Deputado Sr. Doutor Prof. Mendes Correia tenha pedido há tempo que os lugares de verificadores das alfândegas, pouco concorridos pelos indivíduos curso superior, pudessem ser ocupados pelos funcionários, esquecendo diplomados com cursos médios em que há cinco cadeiras de físico-químicas. Sugerimos a vantagem criar um curso em três anos de especialização tecnográfica e publicitária, destinada» uma formação capaz de (professores de caligrafia, estenografia, dactilografia e arte comercial; a elevada percentagem de alunos muito beneficiaria com este novo curso, assim como ensino elementar. 3) Dada a usurpação que tem sido feita ao nosso titulo de contabilistas, sugerimos que aos diplomados com qualquer dos custos propostos seja dado o título de agentes técnicos de administração. Necessariamente criar-se-ia o título de agente técnico de agronomia em substituição do de regente agrícola. Aos indivíduos que concluíssem os quatro cursos médios seria dada a licenciatura em comércio, no presente inexistente no País. Correlativamente a todos os indivíduos com os três cursos-base dos institutos industriais seria dado o título de engenheiro industrial, também inexistente. A comissão respeitosamente cumprimenta e agradece á V. Ex.ª - Manuel Rodrigues de Paiva, Adílio Dias da Costa, António de Sousa Couto, António Viegas de Barros, Armindo Teixeira de Morais, Maria Judite Cabral, Deolinda Costa, Humberto Ramos, Joaquim Fernandes da Silva, José Teles, David Cavalcanti Moreira.

Representação

Sr. Presidente da Assembleia Nacional. - Excelência. - Pela segunda vez, em menos de um ano, o problema das lãs nacionais, nos seus aspectos industrial e pecuário, foi tratado na Assembleia Nacional da ilustre presidência de V. Ex.ª: em 23 de Março de 1946 e em 3 de Janeiro deste ano.