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REPÚBLICA PORTUGUESA

SECRETARIA DA ASSEMBLEIA NACIONAL

DIÁRIO DAS SESSÕES

SUPLEMENTO AO N.° 102

ANO DE 1947 14 DE MARÇO

CÂMARA CORPORATIVA

IV LEGISLATURA

PARECER N.° 21

Proposta de lei n.° 146 Carta dos solos de Portugal

A Câmara Corporativa, pela sua secção de Finanças e economia geral, a que foram agregados os dignos Procuradores António Jacinto Ferreira, Eduardo de Araújo Parreira Dezone Fernandes de Oliveira, Pedro de Castro Pinto Bravo e José Luís Maria de Oliveira de Almeida Calheiros e Meneses, emite sobre a proposta de lei n.º 146 o parecer seguinte:

SUMÁRIO

I. A proposta o a revolução mental de que é um feliz «seguimento. Uma providência do largo alcance.
II. Cartas dos solos e pedologia.
Cartas dos solos e cartas agrológicas.
Cartas agrológicas e cartas de aptidão.
Interpretação de uma carta dos solos.
III. Cartas dos solos e cartas agrícolas.
III. Noção pedológica de «solo», base da cartografia respectiva.
Factores predominantes que concorrem para a diferenciação das unidades ou «séries» das cartas dos solos.
V. Operações ligadas à factura de uma carta dos solos; sua índole e diversidade.
1) Os chamados «trabalhos do campo».
2) Os campos de experimentação.
3) Os trabalhos de laboratório.
VI. A escolha das escalas das cartas dos solos. O problema em
relação às colónias portuguesas. VII. Utilidade das cartas dos solos.
1) Função de guia da lavoura.
2) Apuramento das séries.
3) Economia dos campos de experimentação.
4) Colaboração internacional.
5)Organização do cadastro.
6) Produtividade fiscal.
7) Seguro contra o recurso falível da mera experiência pessoal.
8) Maleabilidade do acção.
9) Luta contra a erosão; a organização americana.
VIII. A generalização no Mundo do emprego das cartas dos solos.
A precedência russa, vinda do meado do século XIX.
A expansão americana; os seus relatórios.
Singular conceito dos ingleses e singular aplicação alemã para uso externo.
IX. Lugar honroso de Portugal na história das cartas dos solos.
Os trabalhos feitos no distrito de Beja desde 1882, vinte anos antes dos americanos.
Os estudos agrológicos na luta contra a filoxera.
Os trabalhos da Estação Agrária Central.
Iniciativas de dois dos nossos mais progressivos serviços: as Cartas de aptidão para o regadio, da Junta Autónoma das Obras de Hidráulica Agrícola, e as Cartas ãe aptidão cultiural, da Junta de Colonização Interna.
Primeiros trabalhos da Estação Agronómica Nacional, em colaboração com a Repartição das Culturas Arvenses, a Direcção Geral dos Serviços Florestais e a Junta Nacional dos Azeites.
Constituição na Estação Agronómica Nacional de uma secção destinada à elaboração das cartas dos solos (19.30).
Trabalhos feitos desde 1941.
Recrutamento de uma elite de técnicos.
127:000 hectares cartografados.